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Portugal confia que pode quebrar maldição italiana

Portugal nunca bateu a Itália em jogos oficiais, uma estatística que Jorge Braz acredita poder alterar nas meias-finais se a sua equipa continuar a jogar como o tem feito em Antuérpia.

Portugal confia que pode quebrar maldição italiana
Portugal confia que pode quebrar maldição italiana ©UEFA.com

Se Portugal quiser marcar presença na sua segunda final do UEFA Futsal EURO, então terá de levar a melhor sobre uma equipa que, mais do que qualquer outra, se tem revelado a sua "besta negra" em competições oficiais.

A selecção portuguesa nunca logrou derrotar a sua adversária das meias-finais num grande torneio, já lá vão sete tentativas, sendo que no mais recente desses desaires desperdiçou mesmo uma vantagem de três golos, todos eles obra de Ricardinho, quando perdeu por 4-3, após prolongamento, nos quartos-de-final do Campeonato do Mundo de Futsal de 2012. Nesse mesmo ano, os comandados de Jorge Braz já tinham caído, por 3-1, na mesma fase do Europeu, na Croácia.

Se olharmos para todos os encontros disputados ante os "Azzurri", o registo de Portugal dificilmente é sinónimo de confiança: 17 jogos, 1 vitória, 7 empates e 9 derrotas. Contudo, e talvez mais importante, Portugal prevaleceu no último embate entre as duas equipas, triunfando por 4-2 num amigável que teve lugar em Brescia, há pouco mais de um ano.

Ricardinho, que bisou nesse dia, afirmou ao UEFA.com: "Sabemos que defrontar a Itália significa que teremos vencê-los pela primeira vez numa competição oficial. Contudo, também estamos cientes que já deixámos para trás o estigma de que nunca os tínhamos batido, isto porque conseguimos derrotá-los num de dois amigáveis que disputámos lá".

O ala do Interviú Madrid − lesionado quando Portugal chegou à final em 2010, perdida para a Espanha − tem estado ao seu melhor nível na Bélgica, assinando cinco assistências para golo (líder nesse particular) numa equipa que ficou no segundo lugar do Grupo B, atrás da Rússia, antes de eliminar a Ucrânia na terça-feira.

Braz tem-se revelado muito satisfeito com as exibições da sua equipa em Antuérpia, sendo que mais um desempenho ao mesmo nível permitirá, na sua opinião, afastar de vez o fantasma transalpino. "Se continuarmos a ser a mesma equipa de Portugal que tem actuado neste Campeonato da Europa, então temos todas as hipóteses de nos apurarmos para a final", sentenciou.

A Itália, entretanto, está a apenas um jogo de marcar presença na sua terceira final da prova. Vencedores em 2003 na qualidade de anfitriões, perderam frente à Espanha quatro anos mais tarde, em Portugal. No total, esta é a oitava ocasião em que estão presentes nesta fase da competição. "Estou feliz por nos termos confirmado entre as quatro melhores selecções da Europa," disse o treinador Roberto Menichelli, cuja formação foi surpreendida pela Eslovénia, por 3-2, na sua estreia no torneio, antes de golear o Azerbaijão por 7-0 e de se superiorizar à Croácia, por 2-1.

"Não penso muito nas meias-finais que perdemos no EURO e no Mundial [ambas em 2012, contra a Espanha]," acrescentou. "Estamos aqui outra vez e estou feliz. Temos de olhar em frente e tentar bater Portugal, sabendo que têm uma grande equipa e excelentes jogadores, que também jogam muito bem colectivamente. Jorge Braz está a fazer um trabalho fantástico. Jogam melhor agora do que há dois anos e continuam a progredir."

Antecipando o encontro de quinta-feira, no Sportpaleis, Daniel Giasson afirmou: "Este jogo vai ser espectacular. Portugal não é apenas o Ricardinho e o Cardinal − são uma grande equipa, mas nós também somos."

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