Histórico da Finalíssima: as três edições anteriores
quinta-feira, 18 de dezembro de 2025
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A Argentina fez deste clássico um evento único ao longo dos anos e a lista de capitães que ergueram o troféu é simplesmente notável: Michel Platini, Diego Maradona e Lionel Messi.
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Quando a Espanha defrontar a Argentina no Qatar, na sexta-feira, 27 de Março de 2026, na Finalíssima masculina, será a quarta vez que os detentores do título do Europeu defrontam os seus rivais sul-americanos num jogo organizado pela UEFA e pela CONMEBOL.
Anteriormente conhecida como Taça Artemio Franchi, a competição teve edições em 1985 e 1993 antes de ser retomada em 2022. Assim, apenas três capitães levantaram o troféu: Michel Platini, Diego Maradona e Lionel Messi.
1985: França 2-0 Uruguai (Paris)
Um ano depois da glória no primeiro Campeonato da Europa da UEFA, a selecção francesa de Henri Michel acrescentou mais uma coroa à sua lista. Desta vez, Platini não marcou mas o craque esteve fundamentalmente envolvido nos dois golos, apontados por Dominique Rocheteau (4) e José Touré (56) no Parc des Princes. "Foram muito difíceis", disse o médio francês Alain Giresse, "mas fomos flexíveis o suficiente para neutralizar. Controlo total."
1993: Argentina 1-1 Dinamarca, 5-4 g.p (Mar del Plata)
A Dinamarca, surpreendente campeã no Europeu de 1992, esteve prestes a fazer novamente história quando Néstor Craviotto marcou na própria baliza no Estádio José María Minella aos 12 minutos. Os anfitriões empataram de seguida, com Claudio Caniggia a concluir uma jogada que contou com Maradona, Diego Simeone e Gabriel Batistuta, e o jogo foi para as grandes penalidades. Peter Schmeichel defendeu o remate de Caniggia mas o guarda-redes adversário, Sergio Goycochea, defendeu dois, dando a vitória à Argentina.
2022: Itália 0-3 Argentina (Londres)
Lautaro Martínez, Ángel Di María e Paulo Dybala marcaram os golos na magistral exibição da Argentina, campeã sul-americana, em Wembley, com Messi em destaque. "Isto não tem preço", disse Martínez depois de a Argentina ter prolongado a sua invencibilidade para 32 jogos. "Faltam alguns meses para o Mundial e temos coisas a corrigir." A equipa de Lionel Scaloni certamente corrigiu-as, derrotando a França e conquistando o título mundial no Qatar.