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Relatório dos amigáveis do EURO: Hungria

Balázs Dzsudzsák mostrou que continua a ser temível na marcação de livres, no empate entre Hungria e Croácia, mas o seleccionador Bernd Storck gostaria que os seus avançados marcassem mais.

Balázs Dzsudzsák (à direita) marcou pela Hungria frente à Croácia
Balázs Dzsudzsák (à direita) marcou pela Hungria frente à Croácia ©Getty Images

Resultados
Sábado: Hungria 1-1 Croácia (Dzsudzsák 79; Mandzukic 29)
Hungria: Dibusz (Bogdán 46); Fiola, Lang, Guzmics, Korhut; Gera, Nagy (Elek 46); Németh (Nikolic 46), Kleinheisler (Böde 80), Dzsudzsák (Stieber 81); Priskin (Szalai 46).

Um livre típico de Balázs Dzsudzsák permitiu à Hungria empatar com a também finalista Croácia, em Budapeste. Mario Mandžukić tinha colocado os visitantes em vantagem, no seu primeiro remate à baliza, mas a Croácia pouco mais perigo criou e a Hungria mereceu chegar ao empate. Diversas substituições possibilitaram a outros jogadores mostrar que podem lutar por uma vaga nos convocados para França, com Zoltán Stieber em destaque.

O que aprendemos
1) Bernd Storck tem muitas opções no ataque, mas a selecção húngara pode ser vulnerável nos flancos frente a adversários de topo.

2) O capitão Balázs Dzsudzsák continua a ser uma autêntica ameaça para a baliza contrária na marcação de livres.

3) László Kleinheisler, com a sua objectividade, técnica e vontade de recuperar a bola, começa a tornar-se num elemento vital no ataque.

Questões em aberto
▪ Como é que Storck poderá conseguir mais golos do seu único avançado, seja ele Ádám Szalai, Tamás Priskin ou Dániel Böde?

▪ Conseguirá a defesa húngara continuar a aguentar tão bem quando for pressionada a sério, para permitir ao seu ataque pouco goleador ter a oportunidade de que necessita?

▪ Será que a Hungria vai convocar os cinco avançados que geralmente usa em diversos momentos do jogo, em 4-2-3-1, ou extremos mais tradicionais, como Ádám Gyurcsó e Gergő Lovrencsics, podem dar mais equilíbrio entre ataque e defesa em França?

Aspectos a melhorar
Frente à Croácia, a Hungria pareceu geralmente sólida na retaguarda, mas ficou em perigo de sofrer golos quando os extremos Domagoj Antolić e Ivan Perišić entraram em acção. Os alas utilizados no 4-2-3-1 de Storck vão precisar de cumprir sem erros as suas tarefas defensivas se a Hungria não quiser ficar em inferioridade nos flancos. Ao mesmo tempo, terão de possuir uma excelente condição física para subir e ajudar os seus avançados.

Certezas no EURO (caso estejam aptos)
Guarda-redes: Gábor Király (Haladás)

Defesas: Roland Juhász (Videoton), Richárd Guzmics (Wisła), Attila Fiola (Puskás Akadémia), Ádám Lang (Videoton), Tamás Kádár (Lech Poznan).

Médios: Zoltán Gera (Ferencváros), Ádám Nagy (Ferencváros), László Kleinheisler (Bremen), Balázs Dzsudzsák (Bursaspor), Ákos Elek (Diósgyőr)

Avançados: Krisztián Németh (Al-Gharafa), Ádám Szalai (Hannover), Nemanja Nikolić (Legia), Dániel Böde (Ferencváros), Tamás Priskin (Slovan)

Opinião media
György Szöllösi, Chefe de redacção, FourFourTwo Hungria

A Hungria utilizou a equipa que alcançou a qualificação e teve o mesmo desempenho organizado e disciplinado que vimos sob o comando de Pál Dárdai, e depois de Bernd Storck. A confiança do grupo está cada vez mais forte, o que é positivo antes do Campeonato da Europa.

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