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Coentrão atinge marco por Portugal

Por ocasião dos 50 jogos de Fábio Coentrão por Portugal, frente a Itália, o UEFA.com aproveita para recordar o percurso do lateral-esquerdo do Real Madrid.

Fábio Coentrão marca, frente à Sérvia, o seu quinto golo com a camisola da selecção das "quinas"
Fábio Coentrão marca, frente à Sérvia, o seu quinto golo com a camisola da selecção das "quinas" ©AFP/Getty Images

Fábio Coentrão atingiu esta terça-feira, no triunfo sobre a Itália, por 1-0, em jogo amigável, a 50ª internacionalização pela principal selecção de Portugal e o UEFA.com assinala a ocasião passando em revista o percurso do lateral-esquerdo do Real Madrid CF.

Coentrão gostaria certamente de ter assinalado a ocasião de outra forma, uma vez que saiu lesionado logo aos 25 minutos do encontro de Genebra, mas foram já vários os momentos altos que viveu ao serviço da selecção das "quinas". Nascido a 11 de Março de 1988, em Vila do Conde, fez toda a sua formação no Rio Ave FC, onde deu nas vistas graças à sua capacidade técnica. Estreou-se pela equipa principal do clube com apenas 17 anos, a 14 de Outubro de 2005. Menos de dois anos depois, o então jovem extremo-esquerdo mudou-se para o SL Benfica e, após períodos de empréstimo a CD Nacional da Madeira, RC Zaragoza e Rio Ave, afirmou-se em definitivo no emblema das "águias" em 2009/10.

Então sob as ordens de Jorge Jesus, Coentrão passou a actuar mais atrás no terreno, como lateral-esquerdo, e as boas exibições valeram-lhe a primeira chamada à selecção principal de Portugal. Convenientemente, a estreia, pela mão de Carlos Queiroz, aconteceu no Estádio do Sport Lisboa e Benfica, a 14 de Novembro de 2009, num triunfo por 1-0 sobre a Bósnia e Herzegovina, em jogo do "play-off" de apuramento para o Campeonato do Mundo de 2010.

Saltou do banco à passagem do minuto 69 para substituir Nani e, no fim do desafio, afirmou: "Estou muito feliz pela estreia na selecção aos 21 anos. As coisas não me saíram como eu queria, mas é normal. Era o primeiro jogo e o ritmo era elevado. Espero ter mais oportunidades. Confio no meu trabalho e nas minhas qualidades."

Efectivamente, Coentrão passou a partir desse momento a ser presença regular entre os convocados de Portugal. Assumiu-se como titular no lado esquerdo da defesa e esteve presente no Campeonato do Mundo de 2010, no qual disputou todos os minutos dos quatro encontros disputados por Portugal. O primeiro golo pela selecção surgiu à 16ª internacionalização, frente ao Luxemburgo, a 10 de Agosto de 2011, pouco depois de ter visto confirmada a transferência do Benfica - pelo qual conquistou uma Liga portuguesa e duas Taças da Liga - para o Real Madrid, por 30 milhões de euros.

Em Madrid, Coentrão continuou a dar cartas e a somar troféus. Em quatro épocas ao serviço dos "merengues", disputou já uma centena de encontros no conjunto de todas as competições, tendo conquistado uma Liga espanhola, uma Taça de Espanha, uma SuperTaça Espanhola, uma UEFA Champions League, uma SuperTaça Europeia da UEFA e um Campeonato do Mundo de Clubes. Pelo meio, continuou a brilhar com a camisola da selecção lusitana.

Marcou presença na fase final do UEFA EURO 2012 - uma vez mais alinhando em todos os minutos da caminhada de Portugal até às meias-finais da prova - e foi decisivo no apuramento para o Mundial 2014 ao apontar um importante golo que valeu precioso empate 3-3 em Israel, a meio da fase de qualificação. No Brasil, contudo, participou apenas num jogo, isto após ter saído lesionado na estreia na prova, frente à Alemanha.

Desde então, marcou por mais três vezes ao serviço da selecção: frente aos Camarões e à República da Irlanda em jogos particulares e, já este ano, frente à Sérvia, em partida oficial. Chegado aos 50 jogos com cinco golos marcados e ainda com apenas 27 anos de idade, Coentrão promete não ficar por aqui e aponta baterias a nova presença na fase final do Campeonato da Europa: “Temos uma equipa fantástica. Estamos numa boa posição neste momento e queremos sempre ganhar, seja qual for o adversário”, referiu após esse embate com a Sérvia.