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Croácia com mérito, Islândia mostra angústia

"Merecemos isto", disse Darijo Srna após a Croácia ter garantido um lugar no Campeonato do Mundo, enquanto Eidur Gudjohnsen reconheceu que a Islândia "não jogou bem".

Croácia celebra qualificação para o Campeonato do Mundo
Croácia celebra qualificação para o Campeonato do Mundo ©Getty Images

A Croácia tinha por missão restaurar a fé dos adeptos na selecção nacional ao derrotar a Islândia por 2-0 e carimbar a passagem para o Campeonato do Mundo, valendo-se apenas de dez homens em campo para lograr esse feito contra um adversário que, como reconheceu um em final de carreira Eidur Gudjohnsen “não jogou bem”.

Niko Kovač, seleccionador da Croácia
Quero cumprimentar os meus jogadores pois deixaram o coração e alma em campo. Sinto-me orgulhoso deles. Não poderíamos ter sonhado se não tivéssemos conseguido um desempenho tão impressionante no meu segundo jogo como seleccionador. Temos uma visão: tentámos mostrá-lo na primeira partida, mas como foi fora não foi fácil fazê-lo. Hoje foi muito melhor e toda a gente viu a tradicional habilidade dos croatas, a técnica, a posse de bola e os perigosos ataques.

Joguei em partidas como esta no passado e sei o quão grande a pressão pode tornar-se. Estes jogadores são profissionais que jogam em clubes de topo, mas neste género de jogos existe algum receio e a confiança pode até evaporar-se.

Darijo Srna, médio e capitão da Croácia
Estávamos completamente focados na Islândia. Mostrámos o nosso carácter e merecemos isto. Reagimos quando percebemos que alguns dos adeptos haviam perdido a confiança em nós e sabíamos que não tínhamos o direito de os voltar a desapontar. Após ficarmos com apenas dez homens disse aos jogadores no balneário que a Islândia tinha também já jogado com dez homens na primeira mão e que nos conseguiu travar, e era isso que tínhamos de fazer, e fomos absolutamente capazes de o fazer. Não acho que o segundo golo tenha sido o momento crucial da partida. Fui, ultimamente, muito criticado mas acho que mostrei que continuo com capacidade para representar a selecção nacional.

Lars Lagerbäck, seleccionador da Islândia 
Estou um pouco triste pois pareceu que não tivemos a coragem necessária para fazer o que tínhamos de fazer. Uma parte disso passava por dominar a Croácia fazendo um bom jogo. No primeiro jogo demos-lhe a bola e viemos para o segundo jogo com a atitude errada. Não foi bom eles terem marcado no início da segunda parte. Não digo que nos tenha paralisado, mas quase. No balneário reina uma grande tranquilidade e os jogadores sentem-se desapontados mas aprendemos com o que se passou e crescemos um pouco mais.

Eidur Gudjohnsen, avançado da Islândia 
Não jogámos bem o suficiente esta noite. De início assustou-nos o facto de termos de manter o controlo da bola e jogar juntos, houve muitas bolas longas para o ataque e não conseguimos controlar a posse.