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Polónia pronta para teste checo

Franciszek Smuda disse que a co-anfitriã Polónia está totalmente concentrada na tarefa que a espera, na véspera do jogo decisivo no Grupo A, frente à República Checa, que pretende causar problemas.

Franciszek Smuda tem os quartos-de-final em mente
Franciszek Smuda tem os quartos-de-final em mente ©Getty Images

O país pode ter-se deixado entusiasmar depois do valoroso empate da Polónia frente à Rússia, mas o treinador Franciszek Smuda acredita que os seus jogadores não se deixaram levar pela onda de euforia antes do jogo decisivo com a República Checa.

O espectacular golo do empate de Jakub Błaszczykowski em Varsóvia, na terça-feira, valeu à equipa de Smuda um ponto e aumentou o sentimento de bem-estar entre os adeptos polacos, que ainda não viram a sua equipa ganhar um jogo num Campeonato da Europa. No entanto, sabendo que precisa de uma vitória histórica para chegar à fase a eliminar, Smuda acredita que os seus jogadores não desviaram a atenção do objectivo.

"Penso que esta euforia, estas emoções positivas, foram mantidas sob controlo", disse o veterano de 63 anos. "Tentamos manter a calma, e sinto que a equipa está tão concentrada quanto estava antes do jogo com a Rússia. Cada jogo é extremamente importante, mas provavelmente este é o jogo mais importante da minha vida, e de toda a equipa. Simplesmente temos que nos manter calmos. No entanto, a nossa não se sente sob muita pressão. Ela existe, mas não é tão elevada como foi no jogo com a Grécia".

O que está em jogo no Estádio Municipal de Wroclaw pode não causar insónias, mas o treinador da Polónia está certamente a pensar no onze inicial a apresentar. "Se não tivéssemos problemas com lesões, gostaria muito de apresentar a mesma equipa que defrontou a Rússia", disse Smuda, que enumerou os médios Eugen Polanski e Dariusz Dudka, bem como o defesa-central Damien Perquis como as suas principais preocupações. Outra dúvida tem a ver com quem vai alinhar na baliza, com Wojciech Szczęsny a disputar com Przemysław Tytoń a titularidade, depois de cumprir um jogo de castigo, no seguimento da expulsão na primeira jornada. "Quem não vai jogar sou eu", brincou Smuda quando questionado a esse propósito. "Vai ser quem aparecer entre os postes".

O homónimo de Smuda, Michal Bílek, estará aliviado por poder contar com o seu No1 indiscutível, Petr Čech, que treinou na máxima força na noite desta sexta-feira, depois de ter recuperado de um problema num ombro. No entanto, a lesão de Tomáš Rosický no tendão de Aquiles, que o limitou a apenas 45 minutos no triunfo por 2-1 sobre a Grécia, significa que o capitão checo viu os companheiros de equipa trabalhar, e vai realizar um teste físico na manhã de sábado. "Espero que o Tomáš jogue, mas temos alternativas", disse Bílek. Se Rosický não estiver apto, Daniel Kolář deve ser o escolhido para ocupar o seu lugar, e os checos claramente não têm receio de causar um dissabor aos adeptos polacos, que os apoiaram nos dois jogos anteriores em Wroclaw.

"Estamos a divertir-nos na Polónia, e os adeptos polacos têm-nos apoiado, mas agora somos nós ou eles, e vamos dar o máximo para atingir o nosso objectivo", disse Bílek, cuja equipa se apura com uma vitória, apesar de um ponto ser suficiente. "Jogadores como Błaszczykowski e Lewandowski são de topo e vamos ter de estar atentos. Respeitamos o adversário, mas não temos medo. Mostrámos a nossa classe na segunda jornada e queremos seguir em frente. Não nos queremos despedir já do EURO".