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Suécia impressiona Hodgson

Os suecos podem estar em risco de eliminação precoce, mas o seleccionador Erik Hamrén mantém o optimismo, preparando-se para defrontar Roy Hodgson, que está impressionado com a consistência do adversário.

Erik Hamrén mostrou-se bem disposto na conferência de imprensa em Kiev
Erik Hamrén mostrou-se bem disposto na conferência de imprensa em Kiev ©AFP/Getty Images

A Suécia não pode perder ante a Inglaterra se quiser continuar com aspirações no UEFA EURO 2012, isto depois da derrota na estreia contra a Ucrânia. Mesmo assim, Erik Hamrén manteve a onda positiva na véspera do encontro com Roy Hodgson, um técnico muito respeitado nos dois países.

Hamrén, que poderá contar com Zlatan Ibrahimović, apesar de uma lesão na coxa, e deverá utilizar Johan Elmander de início, prepara-se para defrontar uma equipa que voltará a não jogar com o castigado Wayne Rooney, mas que ganhou moral após o empate a um golo na estreia frente à França. O seleccionador sueco, cuja equipa será apoiada por 18 mil adeptos no Estádio Olímpico, muitos dos quais em Kiev desde o início da semana, não parece preocupado.

"Tenho um bom feeling", disse Hamrén. "[A dor da derrota] passou-nos rapidamente, pois os jogadores tiveram as famílias com ele e puderam relaxar. Para além disso, fizemos um bom treino diante dos nossos adeptos. Foi importante para nós. Os últimos dois dias deram-nos muita energia".

FO treinador recorda o que aconteceu há menos de um ano na fase de apuramento, para ganhar inspiração. "Tínhamos dois jogos pela frente, com a Finlândia e com a Holanda, e precisávamos de vencer ambos para chegar ao EURO", referiu Hamrén. "Conseguimo-lo. Ganhámos as duas partidas e agora estamos aqui. É um excelente antecedente".

A Inglaterra, que continua a não contar com o castigado Wayne Rooney, esteve em vantagem sobre a França. Apesar de ter desperdiçado uma boa oportunidade para ganhar, Hodgson mantém a confiança. "Fiquei satisfeito com a nossa entrada em prova, pois alguns dos aspectos da nossa exibição foram bons. Temos de avançar no terreno quando recuperamos a posse da bola. O último passe, cruzamento ou remate têm de ser eficazes porque é difícil criar ocasiões a este nível. Quando aparecem, temos de as concretizar".

Sobre a derrota da Suécia, Hodgson acrecentou: "Não penso que tenham jogado mal. Foi um jogo interessante. É uma das equipas mais consistentes a nível internacional dos últimos anos. Tem organização, espírito de equipa e jogo colectivo. Tomam boas decisões a nível defensivo e também fazem coisas boas com a bola. Para além disso, têm em Zlatan Ibrahimović um jogador de classe mundial, capaz de ganhar um jogo sozinho".

Hodgson tem um lugar especial no coração dos adeptos suecos, depois de ter ganho vários campeonatos no país enquanto treinador. "É um excelente técnico e uma boa pessoa. Era desconhecido quando veio para a Suécia, mas ganhou reputação graças aos resultados que conseguiu, influenciando o futebol sueco. É um grande nome e nunca vamos esquecer o que fez por nós", sublinhou Hamrén.

Esta será a quinta vez que o ex-seleccionador da Finlândia e da Suíça defronta a Suécia. "Claro que é sempre bom recordar o meu passado no futebol sueco, apesar de isso me obrigar a ver imagens de há 40 anos, nas quais tenho até dificuldade em reconhecer-me", brincou Hodgson.

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