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Polónia concentrada na Rússia

Franciszek Smuda disse que o "fardo psicológico" saiu das costas da Polónia antes do seu segundo jogo no Grupo A, frente à Rússia, que pode garantir já o apuramento se ganhar em Varsóvia.

Franciszek Smuda em declarações à imprensa, esta segunda-feira
Franciszek Smuda em declarações à imprensa, esta segunda-feira ©Getty Images

Depois de ter visto a sua equipa vacilar perante o calor das expectativas na jornada inaugural, o treinador da Polónia, Franciszek Smuda, espera que os seus jogadores não sintam pressão no segundo jogo no Grupo A, frente à Rússia, na terça-feira.

A Polónia iniciou a sua participação no torneio com um empate a um golo frente à Grécia, depois de ter iniciado o jogo de forma brilhante e ter chegado ao intervalo com um golo – e um jogador – a mais. O facto de ter perdido essa vantagem no marcador e numérica foi visto como um sinal do nervosismo dos jogadores, mas Smuda espera que isso não se verifique quando a sua equipa regressar ao Estádio Nacional de Varsóvia.

"O fardo psicológico que pendia sobre os jogadores antes do torneio já não existe e no próximo jogo não vamos estar sujeitos ao mesmo tipo de pressão", disse, acrescentando: "Como é óbvio, também lidei com essa pressão e senti o peso de 30, 40 milhões de pessoas. Não é fácil, mas já senti o apoio caloroso desses adeptos, no jogo e nos treinos".

Depois de ter ganho o primeiro jogo, frente à República Checa, por 4-1, a Rússia garante o apuramento para os quartos-de-final se vencer na capital polaca. Ainda assim, enquanto muitos preferiram concentrar-se na rivalidade entre os dois países, Smuda disse ao UEFA.com que se trata de um jogo de futebol como tantos outros. "Nunca considerei este jogo como sendo especial, para além do facto de ser um grande jogo e talvez um bom espectáculo para os adeptos", afirmou o técnico de 63 anos. "O mais importante é não perder. Não perdemos com a Rússia há muito tempo [desde 1996]. Se tudo correr bem, espero que se mantenha assim".

Esse primeiro jogo ofereceu bastante emoção, especialmente quando o guarda-redes polaco Wojciech Szczęsny foi expulso na segunda parte, entrando Przemysław Tytoń para o seu lugar, que defendeu o penalty de Giorgos Karagounis no primeiro lance em que interviu. Smuda não pretendia revelar nada acerca das suas escolhas na conferência de imprensa pré-jogo, mas ainda assim é provável que o guarda-redes do PSV Eindhoven seja titular. "Wojtek [Szczęsny], se estiver em boa forma, pode ajudar-nos bastante", disse Smuda. "No entanto, Przemyk Tytoń também é um bom guarda-redes e penso que vai estar à altura dos acontecimentos no próximo jogo, frente à Rússia.

"Já antes tinha dito várias vezes que a Rússia é a favorita a vencer o nosso grupo", continuou Smuda. "Possui uma excelente equipa, um plantel experiente. Nós temos uma equipa jovem, mais jovem do que a Rússia, mas a experiência não é tudo e a juventude pode causar problemas a uma equipa experiente".

Depois da vitória concludente na sexta-feira, a Rússia tem que lidar com as suas próprias expectativas, apesar de o treinador Dick Advocaat – que, tal como Smuda, não tem jogadores lesionados – ter preferido evitar falar sobre o sentimento de euforia que se verifica no país. "Não estou em contacto com Moscovo", disse o holandês. "Foi apenas um jogo que ganhámos e o torneio mal começou".

Como sempre, revelou pouco sobre a sua táctica ou onze inicial, notando: "A única coisa que posso dizer é que não existem motivos para fazer grandes alterações". Nem se alongou sobre o estado de espírito que se vive no seio do plantel. "Estão todos motivados para jogar", disse Advocaat. "Temos um bom ambiente, mas é só quando as coisas correm mal que se consegue perceber se o ambiente é mau ou bom".

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