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Revista do Campeonato do Mundo Feminino de 2015

O Mundial Feminino 2015 terminou e, apesar de nenhuma selecção da Europa ter chegado à final, houve muitos aspectos positivos para as oito participantes.

As jogadoras de Inglaterra mostra as medalhas de bronze conquistadas no Canadá em 2015
As jogadoras de Inglaterra mostra as medalhas de bronze conquistadas no Canadá em 2015 ©AFP

Inglaterra (terceiro lugar)
Nada favorita no torneio, a Inglaterra chegou pela primeira vez às meias-finais e esteve perto de obrigar o Japão a jogar mais 30 minutos extra até à altura em que Laura Bassett marcou um autogolo. Terminou como a melhor selecção da Europa graças à vitória de 1-0, após prolongamento, frente à Alemanha no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugares – o primeiro triunfo sobre a campeã continental em 21 tentativas.

Alemanha (quarto lugar)
A Alemanha tem imperado na Europa desde 1995, mas as aspirações de seguir o reinado dominador de Silvia Neid chegaram ao fim frente aos Estados Unidos nas meias-finais. , numa caminhada em que Célia Šašić assinou seis golos e venceu a Bota de Ouro como melhor marcadora (ficou à frente de Carli Lloyd, dos Estados Unidos, devido a ter jogado menos minutos).

Jessica Houara consola Claire Lavogez
Jessica Houara consola Claire Lavogez©AFP/Getty Images

França (quartos-de-final)
A França, uma das selecções favoritas antes do torneio e anfitriã da fase final em 2019, teve uma campanha de altos e baixos. Vitórias sobre Inglaterra e México intercalaram uma derrota inesperada diante da Colômbia por 2-0 e, tendo afastado depois a Coreia do Sul, as francesas dispuseram das melhores oportunidades diante a Alemanha, mas acabaram por cair nos quartos-de-final.

Maren Mjelde marca frente à Alemanha
Maren Mjelde marca frente à Alemanha©Getty Images

Noruega (quartos-de-final)
As expectativas eram elevadas para a Noruega, vice-campeã do UEFA Women's EURO 2013 e campeã mundial de 1995, antes mesmo do empate 1-1 na fase de grupos frente à Alemanha. Triunfos confortáveis contra a Tailândia e a Costa do Marfim asseguraram o apuramento para os oitavos-de-final, fase em foi afastada pela Inglaterra.

Lieke Martens fez história pela Holanda
Lieke Martens fez história pela Holanda©Getty Images

Holanda (oitavos-de-final)
A participar pela primeira vez numa fase final, a Holanda iniciou a prova com uma vitória de 1-0 sobre a Nova Zelândia, num jogo em que Lieke Martens assinou de forma espectacular o golo de estreia do país na competição. Um ponto diante da selecção anfitriã selou a qualificação para a fase a eliminar antes da derrota com a China. A terminar, as pupilas de Roger Reijners obrigaram o Japão, detentor do troféu, a aplicar-se e só perderam por 2-1.

A Suécia não esconde o desalento
A Suécia não esconde o desalento©AFP/Getty Images

Suécia (oitavos-de-final)
BTerceira classificada há quatro anos, a Suécia, campeã da Europa em 1984, ficou num grupo difícil e pagou o preço de ter ficado na terceira posição. A equipa de Pia Sundhage empatou 3-3 no jogo de estreia frente à Nigéria e voltou a dividir os pontos diante dos Estados Unidos e da Austrália, antes de marcar encontro com a Alemanha. E, tal como nas meias-finais do UEFA Women's EURO 2013, a vitória sorriu à velha rival.

A Suíça impressionou na estreia
A Suíça impressionou na estreia©AFP/Getty Images

Suíça (oitavos-de-final)
A Suíça terminou a prova de estreia com um desaire nos oitavos-de-final diante do Canadá. Antes disso, perdeu pela margem mínima com o Japão e por 2-1 diante dos Camarões, antes e depois da goleada de 10-1 imposta ao Equador, numa partida em que Fabienne Humm e Ramona Bachmann assinaram “hat-tricks”.

Verónica Boquete festeja um golo pela Espanha
Verónica Boquete festeja um golo pela Espanha©AFP/Getty Images

Espanha (fase de grupos)
Também estreante na competição, a Espanha foi a única selecção da Europa a falhar a presença na fase a eliminar, embora tivesse estado muito perto de lá chegar.

Torneio olímpico de 2016
As três selecções europeias que chegarem mais longe (exceptuando a Inglaterra, impossibilitada de participar) garantem presença no Brasil durante o Verão de 2016. Deste modo, Alemanha e França estão apuradas. A restante vaga será decidida num mini-torneio a realizar provisoriamente em Fevereiro/Março de 2016 e no qual participarão Holanda, Noruega, Suécia e Suíça.

Medalhas olímpicas anteriores (selecções europeias a negro)
2012: Estados Unidos (ouro), Japão (prata), Canadá (bronze); Londres, Reino Unido
2008: Estados Unidos (ouro), Brasil (prata), Alemanha (bronze); Pequim, China
2004: Estados Unidos (ouro), Brasil (prata), Alemanha (bronze); Atenas, Grécia
2000: Noruega (ouro), Estados Unidos (prata), Alemanha (bronze); Sydney, Austrália
1996: Estados Unidos (ouro), China (prata), Noruega (bronze); Atlanta, Estados Unidos

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