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Checos procuram repetir participação de 2002

Com o guarda-redes Tomáš Vaclík e o ponta-de-lança Tomáš Pekhart em grande forma, a República Checa eliminou a campeã Alemanha e acredita que tem boas hipóteses de repetir o título conquistado em 2002.

Tomáš Pekhart ao serviço da República Checa
Tomáš Pekhart ao serviço da República Checa ©Jaroslav Hoffmann

Campeã em 2002 e vice-campeã dois anos antes, a República Checa regressa este ano à fase final do Campeonato da Europa de Sub-21, agendada para o Verão, na Dinamarca, optimista em fazer melhor do que na última participação, em 2007.

Há três anos, os checos não conseguiram ultrapassar a fase de grupos, mas acreditam que desta vez podem ir bem mais longe, tanto mais que venceram nove dos dez jogos da qualificação. Além disso, terminaram essa fase como a única selecção imbatível e deixaram pelo caminho a Alemanha, detentora do título.

A República Checa sofreu apenas quatro golos e terminou como a melhor defesa e o melhor registo geral de todas as selecções. A Alemanha foi a equipa que esteve mais perto de surpreender os checos, ao empatar 1-1 no penúltimo jogo no Grupo 5, disputado em Mlada Boleslav, mas a equipa treinada por Jakub Dovalil já tinha assegurado o primeiro lugar do agrupamento.

Petr Čech foi a estrela da equipa em 2002 e seu sucessor na baliza, Tomáš Vaclík, também se revelou decisivo para as aspirações da selecção. Começou a época como um desconhecido, ao serviço do FC Viktoria Žižkov, da segunda divisão, mas esteve seis jogos sem sofrer golos e lançou as bases para o apuramento, com destaque para duas exibições soberbas e determinantes no “play-off”, frente à Grécia.

Enquanto Vaclík deu tranquilidade à defesa, a responsabilidade de marcar golos esteve entregue a Tomáš Pekhart, jovem de 21 anos contratado ainda muito jovem pelo Tottenham Hotspur FC. O atacante, agora no FK Jablonec, assinou nove dos 30 golos da República Checa e afirmou-se como o melhor marcador da qualificação, apesar de ter disputado apenas seis jogos devido a lesões. Pekhart apontou seis tentos nas goleadas impostas a San Marino, mas o avançado de 1,87 metros de altura, que faz lembrar o seu compatriota Jan Koller, também marcou a adversários de maior valia, como à Grécia, no “play-off”, selecção à qual festejou remates certeiros em ambos os jogos e contribuiu sobremaneira para o resultado total de 5-0.

Dovalil construiu a sua equipa de forma paciente e com perspectiva de longo prazo. Levou alguns destes jovens, incluindo Pekhart, à final do Campeonato da Europa de Sub-17 de 2006 e, dois anos depois, às meias-finais do Europeu de Sub-19. O grupo que vai apresentar na Dinamarca poderá ser ainda mais forte do que aquele que terminou a qualificação, pois há três internacionais seniores ainda elegíveis para jogar neste escalão.

O defesa Marek Suchý, do FC Spartak Moskva, era o capitão de equipa antes da promoção à selecção principal; o avançado Tomáš Necid, que alinha no PFC CSKA Moskva, já apontou sete golos pelos seniores, mas ainda tem idade para ser chamado aos Sub-21, enquanto o ponta-de-lança Václav Kadlec, a brilhar aos 18 anos no AC Sparta Praha, marcou na estreia pela selecção principal, em Outubro, apesar de nunca ter representado os Sub-21.