O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

O doce sabor da laranja

Holanda 4-1 Sérvia
A Holanda venceu o Campeonato da Europa de Sub-21, revalidando o título conquistado em Portugal, graças a uma vitória por 4-1 sobre a Sérvia.

A Holanda venceu o Campeonato da Europa de Sub-21, revalidando o título conquistado em Portugal, graças a uma vitória por 4-1 sobre a Sérvia na final de Groningen.

Bakkal recupera
Antes do apito inicial, a Holanda recebeu notícias animadoras, já que Otman Bakkal recuperou a tempo de disputar a final, depois de se ter lesionado num joelho na meia-final ante a Inglaterra, na passada quarta-feira. Arnold Kruiswijk, por seu lado, substituiu o capitão Ron Vlaar no centro da defesa, ao passo que Hedwiges Maduro envergou a braçadeira de capitão no embate do estádio Euroborg. A Sérvia apresentou apenas uma alteração relativamente ao “onze” que derrotou a Bélgica na outra meia-final, com Dušan Basta no lugar de Zoran Tošić, que diante da formação “laranja” se sentou no banco de suplentes.

Drenthe atira por cima
O jogo de Groningen começou com muita chuva e com ligeiro ascendente da formação comandada por Foppe De Haan, apesar de a Sérvia revelar muita tranquilidade, nomeadamente no sector mais recuado. Aos dez minutos, a Holanda desperdiçou a primeira oportunidade de golo da partida, após uma iniciativa pelo lado esquerdo. Rigters efectuou o cruzamento e Drenthe, em boa posição, atirou por cima.

Bakkal não perdoa
Depois de algumas ameaças, a Holanda chegou ao golo aos 16 minutos, após uma excelente iniciativa ofensiva, que culminou com um passe magistral de De Ridder. Bakkal recolheu o esférico superiormente e atirou a contar, perante um desamparado Kahriman. Três minutos volvidos, a Sérvia, à procura do empate, esteve perto de igualar, na sequência de um pontapé de canto. O cabeceamento de Duško Tošić passou muito perto do poste da baliza à guarda de Waterman.

Sérvia ameaça
Aos 21 minutos, o conjunto da casa voltou a criar perigo, desta vez com Bakkal na assistência para De Ridder. O avançado do Sevilla FC falhou a emenda à boca da baliza, numa fase em que os sérvios sentiam sérias dificuldades para travar o caudal ofensivo da “laranja mecânica”. Contudo, a Sérvia colocou a defesa holandesa em sentido, aos 35 minutos, após um livre de Kolarov. Waterman não interceptou o cruzamento-remate e a bola embateu com estrondo no poste direito.

Babel marca o segundo
Depois de uma primeira parte de claro domínio “laranja”, a formação de Miroslav Djukić surgiu no segundo tempo com uma atitude mais ofensiva. A Holanda ia respondendo com acerto na defesa, mas aos 57 minutos a Sérvia dispôs de uma boa ocasião, por intermédio de Janković. Ainda assim, o remate do centrocampista saiu à figura de Waterman. Só que aos 60 minutos a Holanda chegou ao 2-0 no seguimento de uma movimentação fantástica do seu ataque. De Ridder progrediu pelo lado direito, efectuou o cruzamento e Babel aproveitou um corte defeituoso da defesa sérvia para dilatar o marcador.

Kahriman defende penalty
No minuto seguinte, a Sérvia sofreu nova contrariedade, já que Kolarov viu o segundo cartão amarelo, após uma entrada dura sobre Babel. Aos 66’ Rigters assinou o 3-0, sagrando-se no melhor marcador do Europeu, com quatro golos. Isolado perante Kahriman, o atacante do NAC Breda contornou o guarda-redes e, sem dificuldades, fez o terceiro tento da partida. Quatro minutos volvidos, Ivanović carregou em falta Babel no interior da área, mas chamado a converter, o avançado holandês permitiu a defesa de Kahriman. O guardião Sérvio negou ainda o golo ao recém-entrado Bruins, aos 73 minutos, numa altura em que a turma da casa dominava totalmente a partida.

Golo de honra
Aos 79 minutos, a Sérvia teve ainda tempo para marcar o golo de honra, depois de um cruzamento de Van der Struijk. Mrdja, de cabeça, fez o 3-1, mas a Holanda estabeleceu o 4-1 final a três minutos dos 90, com um tento de Bruins, a passe de De Ridder. Sem surpresas, o conjunto holandês acabou mesmo por vencer a final do Europeu de 2007, sagrando-se no primeiro país organizador a conquistar a prova.