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Sousa elogia selecção "incrível" de Portugal

A saborear o triunfo nos penalties sobre a Espanha, o seleccionador de Portugal, Hélio Sousa descreveu como "incríveis" os seus jogadores: "Fizeram jogos quase perfeitos".

O seleccionador de Portugal, Hélio Sousa, num festejo efusivo
O seleccionador de Portugal, Hélio Sousa, num festejo efusivo ©Sportsfile

Hélio Sousa, seleccionador de Portugal
Foi um jogo muito equilibrado, com as duas equipas a criarem boas oportunidades. À medida que o jogo avançou para o fim fomos mais fortes. Os penalties não são uma lotaria, são uma questão de competência. Fomos fortes durante o torneio mas quero saudar a Espanha pela sua contribuição para um grande jogo e porque tem uma excelente equipa.

Estiveram em campo as duas melhores formações. O que a Espanha fez diante da Alemanha [na meia-final] deixa poucas dúvidas sobre a sua qualidade. Tentámos marcar antes do final do jogo, mas não foi possível. Desde que iniciámos o nosso estágio no dia 25 de Abril que treinámos as grandes penalidades. E ainda bem, pois hoje pusemos isso em prática.

Os três Diogos: Costa, o capitão Queirós e Dalot
Os três Diogos: Costa, o capitão Queirós e Dalot©Sportsfile

Estávamos muito confiantes nos penalties. Os meus jogadores foram incríveis – fizeram alguns jogos quase perfeitos. A Áustria [a qual Portugal venceu por 5-0 nos quartos-de-final] não teve hipóteses para marcar. Fizemos cinco golos e continuámos ao ataque. Os meus jogadores foram positivos – é esse tipo de jogadores que queremos.

Diogo Dalot, lateral-direito e marcador do golo de Portugal
É uma honra enorme. Estou orgulhoso de mim, da minha equipa e de tudo aquilo que hoje conseguimos. Fiquei calmo [quando sofremos o primeiro golo na prova]. Falámos entre nós que tínhamos de nos reagrupar e não voltar a sofrer golos e conseguimos fazê-lo até ao fim.

Diogo Costa abraça João Lameira
Diogo Costa abraça João Lameira©Sportsfile

Diogo Costa, guarda-redes de Portugal
O mérito [por ter sofrido apenas um golo] não é apenas meu – é também fruto do trabalho dos outros 17 jogadores. Trabalhámos muito nos jogos e nos treinos e estivemos muito unidos. Fiquei um pouco chateado porque queria voltar para casa sem sofrer golos mas tinha confiança no resto da equipa, de que iria fazer o que era preciso para vencer. Fizemos o nosso trabalho de casa, vimos de que forma a Espanha marcava os penalties, por isso tinha a certeza de que iria defender um ou dois. Todavia, a Espanha tem uma qualidade enorme e não me deram hipóteses. Felizmente, ganhámos.

José Gomes, avançado de Portugal
Não tive oportunidades para marcar – esperemos que tenha na próxima final. O mais importante foi termos ganho. É uma sensação de pura felicidade, o reconhecimento de todo o trabalho que fizemos.