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Joan aponta a novo título do Kairat

"Quero regressar de Portugal um homem feliz, com uma medalha ao
pescoço e uma taça no colo", disse ao UEFA.com Joan, do Kairat, antes da fase final.

O Kairat festeja o facto de ter chegado à fase final
O Kairat festeja o facto de ter chegado à fase final ©Eduard Gavrish

Dois anos depois de vencer a Taça UEFA Futsal, e 12 meses após ser derrotado nas meias-finais pelo FC Dynamo, o Kairat Almaty  recém-vencedor do título do Cazaquistão pela 12ª vez  está novamente de volta à fase final.

Em vez do Dínamo, é a equipa vizinha russa do ISC Dina Moskva o opositor do Kairat nas meias-finais de sexta-feira, em Lisboa. O experiente brasileiro Joan, duas vezes vice-campeão com o Dínamo antes de ganhar o troféu ao serviço do Kairat em 2013, falou ao UEFA.com.

UEFA.com: Até que ponto é um passo em frente chegar à fase final?

Joan: É a nossa terceira fase final seguida e estamos cada vez mais fortes. A nossa vitória na Taça UEFA Futsal [há duas épocas] foi algo inesperado para muita gente, mas agora somos uma das equipas favoritas.

UEFA.com: Como pode a equipa melhorar?

Joan: O nosso objectivo diário é ajudar os novos jogadores a adaptarem-se o mais rapidamente possível. Todos sabem que o Kairat joga bem com o guarda-redes avançado, e agora Lukaian e Humberto têm de perceber esses movimentos.

UEFA.com: O que pensa do Dina?

Joan: Calhou-nos uma equipa muito forte no sorteio. O Dina é o melhor clube da Rússia, que tem uma das mais fortes ligas mundiais. Jogam o estilo de futsal russo, bastante físico, mas a presença de jogadores dotados como [Aleksei] Prudnikov e Esquerdinha permite-lhes atacar a preceito com o guarda-redes a actuar como quinto jogador de campo.

UEFA.com: O que significou para o Kairat o triunfo na Taça UEFA Futsal em 2013?

Joan: Foi indescritível. Derrotámos as equipas mais fortes, apesar de poucos acreditarem em nós. Não conseguem imaginar as minhas emoções. Tinha 38 anos e com essa idade ajudei a equipa a conquistar o principal troféu europeu.

UEFA.com: Descreva como se sentiu ao erguer o troféu?

Joan: É muito difícil de explicar em palavras. Percebes que a tua decisão de jogar futsal em criança e que o caminho que escolheste não foi um erro. Sentes que estás a escrever o teu nome na história desta grande modalidade. Depois uma alegria louca e um sentimento de felicidade imensurável. Uma sensação que queres perder.

UEFA.com: Esta competição é seguida de perto no Brasil?

Joan: Claro que o meu grande país segue os jogos. Depois de ganharmos a Taça UEFA Futsal recebi imensas referências em textos. Os meus familiares choraram de alegria porque consegui alcançar tal feito com idade de veterano. Não estou a exagerar, é heróico na minha idade.

UEFA.com: De que forma se pode comparar jogar futsal na Rússia, no Cazaquistão ou no Brasil?

Joan: Todos os países onde joguei têm estilos diferentes. O futsal russo é muito agressivo, há bastante luta, os jogadores podem dar o máximo durante os 40 minutos. No Brasil, há muitos jogadores dotados que podem bater qualquer jogador no um-para-um. Os guarda-redes atacam muito também. No Cazaquistão aposta-se no jogo de equipa com muitos passes e movimento.

UEFA.com: O que mais anseia em Lisboa?

Joan: Quero regressar de Portugal um homem feliz, com uma medalha ao
pescoço e uma taça no colo. Temos uma equipa muito forte que pode fazer os nossos adeptos felizes. Os nossos jogos vão ser vistos por adeptos de todo o mundo. Tbilissi foi o nosso lugar de sorte no passado. Agora espero que Lisboa seja também uma cidade hospitaleira!