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Derrota não impede festa portista

Villarreal CF 3-2 FC Porto (total: 4-7)
Apesar da derrota no El Madrigal, os "dragões" confirmaram uma final 100 por cento portuguesa.

Derrota não impede festa portista
Derrota não impede festa portista ©UEFA.com

O FC Porto selou a passagem à final da UEFA Europa League, apesar da derrota por 3-2 frente ao Villarreal CF, no El Madrigal.

Depois do triunfo por 5-1 alcançada na primeira mão, no Estádio do Dragão, a formação azul-e-branca ainda viu os homens da casa acalentarem alguma esperança com um golo de Cani, aos 16 minutos, mas um disparo de Hulk no final da primeira parte desviou em Mateo Musacchio rumo à baliza, e Falcao, no arranque do segundo tempo, deu a volta ao marcador. A turma do “submarino amarelo” ainda iria chegar à vitória, com golos de Capdevila, aos 75 minutos, e Rossi, aos 80, de penalty, escassos para evitar uma final 100 por cento portuguesa em Dublin, a 18 de Maio.

Com uma equipa claramente de ataque, o Villarreal entrou forte, na tentativa de chegar cedo a um golo que relançasse a eliminatória e Helton teve de mostrar atenção nos minutos inicias, primeiro a afastar a bola com o pé perante a proximidade de Nilmar e, logo a seguir, a aliviar a soco um perigoso cruzamento do mesmo Nilmar. O FC Porto, porém, respondeu num de Cristian Rodriguez, ligeiramente ao lado.

Ainda nos primeiros dez minutos o Villarreal criou nova excelente oportunidade, com Nilmar a servir Cani, que rematou para excelente defesa de Helton e, instantes mais tarde, Rossi chegou atrasado a um cruzamento rasteiro de Ruben. Adivinhava-se o golo do Villarreal, que surgiu aos 16 minutos. Após uma excelente jogada, Ruben isolou-se pela esquerda e assistiu Cani, que encostou para o fundo das redes. O FC Porto não conseguia reagir e a turma da casa esteve perto do 2-0 aos 21 minutos, num remate cruzado de Ruben.

Aos poucos, o FC Porto começou a segurar mais a bola, mas passou por novo susto quando Rossi, isolado, rematou às malhas laterais. Seria, contudo, o FC Porto a chegar ao golo, aos 40 minutos, com Hulk a rematar e a bola a desviar em Mateo Musacchio e a trair Diego Lopez. Os “dragões” podiam mesmo ter chegado ao intervalo em vantagem, mas o guardião do Villarreal levou a melhor em novo duelo com Hulk.

O 2-1 para o FC Porto, contudo, iria mesmo chegar logo no arranque do segundo tempo, com Falcao a finalizar da melhor forma um excelente lance de contra-ataque conduzido pelo compatriota Guarín. O Villarreal tentou responder num remate Mario que Helton defendeu de forma brilhante, mas o FC Porto sentia que a eliminatória estava definitivamente resolvida, com André Villas-Boas a dar-se ao luxo de colocar Sousa no lugar de Moutinho, em risco para a final caso visse um cartão amarelo.

O jogo ficou mais aberto e ambas as equipas dispuseram de várias oportunidades. Guarín rematou à trave aos 64 minutos e, logo depois, Nilmar, isolado, rematou ligeiramente ao lado. No último quarto-de-hora o Villarreal iria chegar à vitória, com Capdevila a restabelecer o empate após erro da defesa azul-e-branca e Rossi a converter uma grande penalidade a castigar falta de Otamendi sobre Ruben, mas era demasiado tarde para evitar que o FC Porto voltasse a marcar presença numa final europeia, sete anos depois.

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