Valência agradece a Hernández
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
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Valencia CF 3-0 Club Brugge KV (total: 3-1 após prolongamento)
Um "bis" de Pablo Hernández no prolongamento valeu aos valencianos um confronto com o Bremen nos oitavos-de-final.
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Um golo madrugador de Juan Mata e um "bis" de Pablo Hernández, já no prolongamento, garantiram o apuramento ao Valencia CF, que vai defrontar o Werder Bremen, depois de ter eliminado um heróico Club Brugge KV, cujo melhor elemento foi o guarda-redes Stijn Stijnen.
O duelo emocionante entre David Villa e o incrível guardião belga terminou aos 98 minutos. Depois de ter desviado de forma instintiva o remate de Hernández, Stijnen foi batido quando o extremo enganou Antolin Alcaraz e rematou para o fundo da baliza. Depois, a três minutos do fim, Hernández recebeu um passe de Joaquín, contornou Stijnen e selou o resultado final.
Perante a ausência de três defesas, todos devido a lesão, Unai Emery foi forçado a improvisar diversos esquemas tácticos. Tendo iniciado a partida com um trio defensivo, o Valência marcou logo no primeiro minuto. Miguel cruzou rasteiro desde o lado esquerdo, Ryan Donk desviou a bola e Mata rematou sem hipóteses de defesa. A eliminatória estava empatada e o golo propiciou inúmeras oportunidades flagrantes para o Valência, negadas pelas intervenções de Carl Hoefkens, Stijnen e Vadis Odjidja. Entre esses momentos destacam-se dois remates de Villa nos primeiros 30 minutos e o corte milagroso de Odjidja, bloqueando o remate à queima-roupa do avançado espanhol, quatro minutos depois.
Já no prolongamento, as estatísticas registavam 24-3 em remates à baliza a favor do Valência, mas isso só ajudou Stijnen a brilhar. Villa estava decidido a derrotar o Brugge sozinho se fosse preciso, mas o guarda-redes de 28 anos era igualmente teimoso. Aos sete minutos da etapa complementar, Villa ultrapassou três defesas e rematou com selo de golo, mas Stijnen defendeu com os pés. Depois surgiu o ponto alto da sua exibição. O remate de Mata, aos 66 minutos, tornou-se perigoso devido ao desvio que sofreu, no entanto Stijnen não só o defendeu como ofereceu o corpo à bola para evitar que a recarga de Hernández fosse bem-sucedida.
Nos derradeiros minutos do tempo regulamentar, César Sánchez igualou o brilhantismo de Stijnen, mergulhando para defender um remate de Wesley Sonck, levando o desafio para um prolongamento heróico.