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Garay a desfrutar da experiência no Zenit

O defesa-central do Zenit, Ezequiel Garay, conta ao UEFA.com sobre a sua experiência na Rússia, a passagem pelo Benfica e o facto de ter sido avançado na juventude.

Ezequiel Garay deixou o Benfica para se juntar a André Villas-Boas no Zenit
Ezequiel Garay deixou o Benfica para se juntar a André Villas-Boas no Zenit ©AFP/Getty Images

Depois de ter gozado o clima quente da sua Argentina, mas também de Portugal e Espanha, Ezequiel Garay mudou-se em 2014 para o FC Zenit, uma transferência que lhe permitiu sentir o Inverno russo pela primeira vez.

O atleta de 28 anos transferiu-se para a equipa de André Villas-Boas, Luís Neto e Danny oriundo do SL Benfica, no Verão, depois de ter atingido duas finais da UEFA Europa League, que terminaram com derrotas ante o Chelsea FC em 2013 e Sevilla FC em 2014, e ajudou o emblema português a conquistar a primeira tripla de troféus da sua história, na época que findou. O defesa fez parte da selecção argentina que perdeu a final do Campeonato do Mundo de 2014 com a Alemanha.

UEFA.com: Como lidou com o Inverno na Rússia?
Ezequiel Garay: Penso que nunca senti um clima assim. Já havia jogado nestas condições, mas viver num país tão frio, não. Lutamos contra isso com muito agasalho e um bom chapéu.

UEFA.com: O que de melhor há em viver na Rússia?
Garay: Gosto de tudo aqui, e a minha mulher também. Não vemos pontos negativos na cidade [São Petersburgo], nem mesmo o clima. Não penso que o frio tenha impedido eu e a minha mulher de sermos muito felizes aqui, nesta cidade espectacular.

UEFA.com: Após jogar nas Ligas de Espanha e de Portugal, o que distingue o futebol russo?
Garay: Em Espanha deixam-nos jogar um pouco mais do que em Portugal. Mas a Liga russa é muito difícil, pois as equipas jogam de uma forma [defensiva] frente ao Zenit que torna tudo complicado. Trata-se de uma Liga difícil e competitiva.

UEFA.com: Jogou duas finais da UEFA Europa League pelo Benfica, e perdeu ambas. Isso afecta a sua motivação para ter sucesso pelo Zenit?
Garay: Não me afecta. Gostei dessas finais, uma contra o Chelsea e outra com o Sevilha, é algo que nunca esquecerei – pelo que alcançámos ao atingir essas finais, o que não é nada fácil.

UEFA.com: Quem são os seus melhores amigos no Zenit? Quem é o mais brincalhão?
Garay: Uma vez que não falo inglês nem russo, dou-me melhor com os jogadores que comunicam em castelhano e português. Os mais brincalhões no grupo, porque são as pessoas com quem passo mais tempo, são o italiano "Mimmo" [Domenico Criscito], [José] Rondón e [Luís] Neto.

UEFA.com: Foi avançado no início da carreira. De que forma isso o ajudou como defesa-central?
Garay: Sim, joguei como avançado quando era jovem e, apesar de ser uma posição diferente, ajudou-me bastante pois sei o que um avançado fará quando efectua determinados movimentos.

UEFA.com: Qual a sua recordação favorita no futebol até ao momento?
Garay: Penso que é óbvio: chegar à final do Mundial, algo que não se explica caso não se tenha conseguido lá chegar. Infelizmente perdemos, mas é uma boa recordação.