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Pizzi tenta nova reviravolta do Valência

O Valência não precisa de procurar muito por inspiração na tentativa de dar a volta à desvantagem de 2-0, mas o treinador avisa que o Sevilha será muito difícil.

Ricardo Costa (C) no treino do Valência, antes do jogo da segunda mão com o Sevilha
Ricardo Costa (C) no treino do Valência, antes do jogo da segunda mão com o Sevilha ©AFP/Getty Images

Juan Antonio Pizzi avisou os seus jogadores que atacar o Sevilla FC (de Beto, Daniel Carriço e Diogo Figueiras) servirá de pouco se forem eliminados, numa altura em que o Valencia CF tenta mais uma recuperação notável em casa.

O Valência, dos portugueses Ricardo Costa, João Pereira e Rúben Vezo, só está nas meias-finais da UEFA Europa League graças a uma recuperação notável nos quartos-de-final, ao dar a volta a uma desvantagem de 3-0 trazida da primeira mão, frente ao FC Basel 1893, com uma goleada por 5-0, após prolongamento. Desta vez, um desaire por 2-0 parece menos complicado, no entanto o treinador Pizzi pensa o contrário: "Esta eliminatória é mais complicada do que a situação que enfrentámos frente ao Basileia. Trata-se de uma boa equipa, que nos conhece muito bem, uma equipa que está habituada a jogar perante a pressão do Mestalla."

Para tornar a tarefa ainda mais difícil, Paco Alcácer, autor de um "hat-trick" frente ao Basileia, está castigado depois de ter visto um cartão amarelo na semana passada. Pizzi acredita que possui opções suficientes para lidar com esta ausência e transmitiu uma mensagem clara. "Devemos ser pacientes, ditar o ritmo do jogo e jogar com mais intensidade do que na semana passada. Cada jogador deve ser melhor que o seu adversário directo. Se conseguirmos fazer isso passamos a eliminatória. Temos de utilizar a energia que os nossos adeptos nos vão dar, mas ao mesmo tempo devemos manter a cabeça fria."

O apoio do público presente no Mestalla não conseguiu impulsionar o Valência rumo à vitória sobre o Club Atlético de Madrid, no domingo, em que os anfitriões perderam por 1-0, mas foi a derrota por 3-1 do Sevilha com o Athletic Club que dominou a atenção da comunicação social presente. "Não era preciso ver o jogo do Sevilha em Bilbau para saber que é vulnerável", disse Pizzi, que confirmou a titularidade do guarda-redes Diego Alves. "Se tivéssemos sido mais eficazes na primeira mão, podíamos ter marcado em Sevilha. Podemos ultrapassar essa derrota da primeira mão."

Como é óbvio, o seu homólogo, Unai Emery, conhece bem o Mestalla, depois de ter orientado o Valência entre 2008 e 2012. "É com prazer que regresso a este local. Não consigo explicar o quanto esses quatro anos foram bons, mas vou colocar esses sentimentos de parte neste jogo", revelou. "Não estou aqui para tentar vencer o Valência. Estou aqui para levar o Sevilha até à final. Já estive numa meia-final antes, ao serviço do Valência, na edição 2011/12 da Europa League, mas perdi contra o Atlético. Agora tenho outra oportunidade, com o Sevilha."

"Estamos todos numa boa posição, perto de conseguir algo extraordinário", acrescentou o técnico de 42 anos, à espera de poder utilizar o médio Daniel Carriço, apesar de queixas num tornozelo. "Sabemos que vai ser um jogo duro. Precisamos de dar seguimento ao que fizemos na primeira mão, reconhecendo a ameaça e potencial do Valência. Acredito nas nossas qualidades. Antes do primeiro jogo disse que havia 50 por cento de hipóteses. Agora as probabilidades estão ligeiramente a nosso favor, mas teremos de ser muito cautelosos e jogar com bastante respeito pelo nosso adversário."

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