Paulão partilha os louros

Um nulo em casa frente ao FC Dynamo Kyiev chegou para o Sporting de Braga carimbar o passaporte para as meias-finais da UEFA Europa League, onde irá defrontar o Benfica, com o sector mais recuado dos "arsenalistas" a mostrar-se intransponível mesmo perante um adversário com jogou em superioridade numérica durante uma hora. Apesar do brilhantismo evidenciado por si e pelos seus colegas de defesa, o central brasileiro Paulão disse ao UEFA.com que o mérito "é de toda a equipa".

O empate a uma bola em Kiev, na semana passada, abria boas perspectivas ao Braga para a partida desta quinta-feira, mas a missão dos comandados de Domingos Paciência complicou-se em cima da meia-hora de jogo, quando Paulo César foi expulso. Apesar disso, as melhores oportunidades de golo pertenceram mesmo aos anfitriões, com o desperdício de Lima e companhia a não impedir os festejos inerentes ao apuramento para as meias-finais. "Acho que toda a equipa se comportou muito bem", começou por referir o jogador de 28 anos de idade.

"Perdemos o Paulo César muito cedo, mas cada jogador olhou nos olhos um do outro e encontrou a motivação para se superar. Sentimos que podíamos conseguir algo de histórico e felizmente isso concretizou-se", prosseguiu o atleta formado no Atlético Mineiro. Depois de já ter afastado o Liverpool FC na ronda anterior, o Braga voltou a superiorizar-se a um adversário com alta cotação na Europa, algo que, segundo Paulão, só vem confirmar o poderio da equipa comandada por Domingos Paciência. "Mostrámos mais uma vez que o Braga tem muita qualidade. Soubemos sofrer esta noite e no final fomos premiados pelo nosso esforço".

O próximo adversário do Braga dá pelo nome de Benfica, naquele que será o primeiro embate de sempre entre duas equipas portuguesas nas competições europeias. Paulão afirma que não vai ser "estranho" medir forças com os "encarnados" a nível europeu: "vamos ter de trabalhar como sempre o fazemos e depois logo se verá qual será o desfecho da eliminatória. Acho que as duas equipas têm as mesmas possibilidades de se apurarem. É esperar para ver", sentenciou o defesa.