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Reina olha para o futuro

Pepe Reina afirmou que o Liverpool tem de "erguer a cabeça" após a decepção que foi a eliminação frente ao Atlético de Madrid, naquela que tem sido, segundo o guardião espanhol, "uma época muito complicada".

Pepe Reina nada pôde fazer para evitar os festejos de Diego Forlán em Anfield
Pepe Reina nada pôde fazer para evitar os festejos de Diego Forlán em Anfield ©Getty Images

O guarda-redes do Liverpool FC, Pepe Reina, lamentou que o único erro cometido pela equipa no encontro da segunda mão, frente ao Atlético de Madrid, tenha permitido à formação espanhola apontar em Anfield, já no prolongamento, um golo que foi suficiente para afastar a formação inglesa da final da UEFA Europa League.

Diego Forlán foi o herói dos madrilenos, ao apontar, à passagem do 12º minuto do prolongamento, o golo que traçou o destino da eliminatória, que até aí parecia encaminhada para um triunfo do Liverpool. Mas o golo fora acabou por retirar aos homens da casa a vantagem que haviam acabado de ganhar na eliminatória, graças a um golo de Yossi Benayoun, logo no arranque do tempo extra, e colocou mesmo o Atlético na final de Hamburgo.

"Estivemos tão perto, mas acabámos por ser eliminados", lamentou Reina ao UEFA.com. "A equipa tentou tudo o que estava ao seu alcance, mas não fomos capazes de chegar à final. Sabíamos que iria ser complicado manter a nossa baliza inviolável frente ao Atlético durante 90 minutos, quanto mais 120. Nunca é fácil defrontar equipas assim, muito fortes no contra-ataque".

Ryan Babel, titular na ala esquerda do ataque do Liverpool nesta partida da segunda mão, mostrou igual frustração. "Cometemos um erro e eles marcaram um golo", afirmou. "Penso que estávamos a controlar a partida, marcámos dois golos e parecia que ia ser suficiente. Mas eles conseguiram marcar e, depois disso, foi muito complicado para nós tentar chegar ao terceiro golo. O Atlético não dispôs de muitas oportunidades, por isso a decepção é ainda maior. O único erro que cometemos acabou por nos custar demasiado caro".

A verdade é que o Liverpool traduziu o seu maior domínio na partida com um tento de Alberto Aquilani, aos 44 minutos, e o Atlético só perto do final do segundo tempo conseguiu chegar perto da baliza à guarda de Reina, ainda assim com remates pouco perigosos. "Mas eles acabaram por chegar ao golo no prolongamento e nós já não conseguimos reagir", admitiu Reina. "É um momento difícil para nós, tanto a nível físico como mental, numa temporada que se tem revelado bastante complicada, mas temos de erguer a cabeça".

Com o último encontro em casa da época marcado para domingo, frente ao Chelsea FC, o guardião espanhol exige à equipa um resultado positivo, como forma de agradecer aos adeptos o apoio que nunca deixaram de oferecer aos seus jogadores. "Mais uma vez, enquanto equipa, estamos muito orgulhosos dos nossos adeptos", destacou. "Eles são a verdadeira essência do clube e, sem o seu apoio, certamente não teríamos sequer obtido os dois golos que conseguimos marcar. Esperamos, agora, poder retribuir-lhes esse apoio e recompensá-los com uma vitória no nosso último encontro em casa".

Apesar de todo o seu desapontamento, Reina, natural de Madrid, admitiu, ainda assim, que vai apoiar o carrasco do Liverpool na final com o Fulham FC. O que é natural, visto que o seu pai defendeu as redes do Atlético entre 1973 e 1980. "É uma equipa espanhola, é o antigo clube do meu pai e tem excelentes jogadores", referiu. "Cresci a simpatizar com o Atlético e, por isso, sem dúvida que vou torcer por eles na final".

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