Villa inspira Espanha
sexta-feira, 25 de março de 2011
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Espanha 2-1 República Checa
David Villa tornou-se o melhor marcador de sempre do seu país ao apontar os dois golos da reviravolta espanhola em Granada.
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![Os jogadores espanhóis correm para congratular David Villa pelo golo da vitória Os jogadores espanhóis correm para congratular David Villa pelo golo da vitória](https://editorial.uefa.com/resources/0255-0d8c42af5dde-0a7847c7c56a-1000/format/wide1/spain_celebrate.jpeg?imwidth=158)
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Dois golos de David Villa na segunda parte deram ao avançado da Espanha a melhor marca de sempre de golos marcados ao serviço da "roja" e três pontos para o conjunto orientado por Vicente Del Bosque sobre uma atrevida República Checa.
A equipa de Michal Bílek tinha tomado a liderança do jogo do Grupo I do UEFA EURO 2012 graças ao tento de Plašil pouco antes da meia-hora, mas Villa escolheu a mais adequada e espectacular forma de ultrapassar a marca de golos de Raúl Gonzàlez. O seu segundo tento, de penalty, aos 73 minutos, surgiu pouco depois de o jogador do FC Barcelona ter fixado o recorde ao apontar o 45º golo em 72 jogos.
Apesar dos campeões europeus e mundiais terem parecido letárgicos durante maior parte dos primeiros 45 minutos, os visitantes − rápidos, estruturados e acutilantes na forma de jogar − mereceram crédito pela inesperada liderança no marcador. Villa, aos 25 minutos, viu Petr Čech desviar o seu remate à meia-volta e, pouco depois, repetiu-se cena idêntica, mas com uma pequena diferença: Iker Casillas quase desviava o pontapé fulminante de Plašil a 30 metros da baliza, mas a bola estava destinada ao sucesso.
Os homens de Del Bosque lutaram para tentar dar mais velocidade ao seu jogo e Villa lançou o cerco à baliza checa, tendo estado por duas vezes perto do empate antes do intervalo: primeiro de cabeça após um cruzamento de Alvaro Arbeloa e depois numa bonita jogada em que rodopiou e atirou à baliza.
Contudo, a maré mudou definitivamente quando Del Bosque tirou Xabi Alonso ao intervalo e, pouco depois, Joan Capdevilla, fazendo entrar em campo Fernando Torres e Santi Cazorla, aumentando assim o poder de fogo da Espanha. Andrés Iniesta reapareceu num papel mais habitual na zona intermediária do terreno e tomou conta do desafio.
O seu passe tenso, aos 69 minutos, ajudou Villa a quebrar o recorde, bem como os corações checos: ultrapassou em velocidade Roman Hubník e atirou forte por baixo de Čech. Volvidos quatro minutos, a Espanha deu a volta: Jan Rezek derrubou Iniesta e Villa atirou fortíssimo para o interior das redes checas da marca de castigo máximo, de nada valendo o mergulho do guardião do Chelsea FC.