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Portugal no caminho certo rumo ao EURO 2016

Numa altura em que Fernando Santos cumpre um ano como seleccionador de Portugal, o UEFA.com faz o ponto de situação do percurso rumo ao EURO 2016.

Fernando Santos tem um registo muito positivo como seleccionador de Portugal
Fernando Santos tem um registo muito positivo como seleccionador de Portugal ©AFP/Getty Images

Contratado para substituir Paulo Bento após a inesperada derrota com a Albânia no arranque da Qualificação Europeia para o UEFA EURO 2016, no início de Setembro, Fernando Santos, de 60 anos, cumpre esta quinta-feira um ano à frente da selecção lusa.

À frente da Grécia no Campeonato do Mundo de 2014, a derrota diante da Costa Rica, nos oitavos-de-final, não significou apenas a eliminação dos helénicos, mas também um castigo pesado para Fernando Santos, expulso nesse encontro e punido com oito jogos de suspensão. Tal não impediu Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), de apostar no técnico português, que orientou já os três maiores clubes portugueses: SL Benfica, FC Porto e Sporting CP.

O objectivo imediato era devolver a estabilidade à equipa, cujo desempenho esteve aquém das expectativas no torneio realizado no Brasil, depois da surpreendente derrota na primeira jornada da fase de qualificação do UEFA EURO 2016. No entanto, estava implícito que o apuramento para a prova do próximo Verão também fazia parte do caderno de encargos do novo timoneiro, que viu o castigo entretanto reduzido para dois jogos.

Figura consensual e reputada no futebol português, Fernando Santos cumpriu a primeira parte do acordo com distinção e está muito próximo de alcançar a segunda. O UEFA.com analisa o percurso e faz o ponto de situação rumo ao EURO 2016.

A vitória de Portugal na Albânia deixou Portugal mais perto de França
A vitória de Portugal na Albânia deixou Portugal mais perto de França©AFP/Getty Images

França a um pequeno passo
Quando Fernando Santos chegou, a equipas das "quinas" ocupava o último lugar do Grupo I, mas a partir daí tudo mudou e Portugal subiu progressivamente na classificação até chegar à liderança. Os números atestam a qualidade do trabalho desenvolvido: quatro jogos, quatro vitórias; seis golos marcados e apenas dois sofridos. Como resultado, Portugal tem garantida, pelo menos, a presença no "play-off", sendo que o apuramento automático pode já acontecer no próximo desafio, a 8 de Outubro, em Braga, se empatar frente à Dinamarca.

Regressos em boa hora
Para a melhoria de Portugal também teve influência o regresso de alguns jogadores que estavam afastados das opções e que, fruto das boas exibições nos respectivos clubes, causaram impacto imediato. Os experientes Ricardo Carvalho (defesa-central, 37 anos), Tiago (médio, 34) e Danny (avançado, 32) tiveram influência em cada um dos sectores da equipa e ajudaram à consolidação do projecto desportivo de Fernando Santos.

Renovação em marcha
Como acontece em todas as selecções, a renovação, de opções e de gerações, é inevitável. Portugal não é excepção e isso tem acontecido paulatinamente durante o consulado de Fernando Santos, que estreou 14 jogadores (do tweet em cima, André Gomes e Ricardo Horta estrearam-se ainda com Paulo Bento), a maior parte após percursos nas selecções jovens. O técnico beneficia da aposta de alguns clubes lusos em jogadores indígenas e um dos desafios que poderá ter pela frente, nos próximos tempos, é o da integração definitiva de um lote que se sagrou vice-campeão no Campeonato da Europa de Sub-21 da UEFA este ano (Paulo Oliveira, João Cancelo, Raphaël Guerreiro, Rúben Neves, Bernardo Silva, Carlos Mané, Ivan Cavaleiro, entre outros; William Carvalho e João Mário já são escolhas habituais na selecção principal).

William Carvalho é aposta recorrente na selecção principal
William Carvalho é aposta recorrente na selecção principal©Getty Images

Jejuns terminados
Apesar de ter sofrido três derrotas em jogos amigáveis, uma delas inesperada diante de Cabo Verde, além de duas contra França, Portugal foi também capaz de terminar com dois jejuns que duravam há bastante tempo, ambos por 1-0. O triunfo ante a Argentina voltou a acontecer 42 anos depois, com Guerreiro a decidir a contenda em Manchester, enquanto a vitória sobre a Itália surgiu passados 39 anos graças ao remate certeiro de Éder, em Genebra.

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