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Orgulho, frustração e optimismo para Ronaldo

“Orgulho" e "triste", foram os sentimentos de Cristiano Ronaldo após ter-se tornado no mais internacional jogador de Portugal e ter falhado um penalty no frustrante 0-0 de Portugal com a Áustria.

Orgulho, frustração e optimismo para Ronaldo
Orgulho, frustração e optimismo para Ronaldo ©Getty Images

“Orgulho" e ao mesmo tempo "triste": foram estes os sentimentos de Cristiano Ronaldo, em declarações ao EURO2016.com, após o frustrante empate 0-0 de Portugal com a Áustria no Grupo F do UEFA EURO 2016, num encontro em que teve uma grande penalidade devolvida pelo poste aos 79 minutos.

Depois de ter igualado o recorde de Luís Figo no arranque da prova, frente à Islândia, a partida realizada no Parc des Princes, em Paris, permitiu ao capitão da selecção portuguesa tornar-se no jogador mais internacional de sempre por Portugal, com 128 jogos. “Obviamente, é um motivo de orgulho bater o nosso mítico Figo”, adiantou ao EURO2016.com o capitão da selecção lusitana.

Ronaldo e um recorde agridoce

“Sei que ele, no fundo, também está orgulhoso por isso. Era um objectivo ser o mais internacional, como também ter o máximo de golos, mas de certa forma deixa-me um pouco triste porque não era a maneira que queria bater este recorde. Queria ganhar, não conseguimos e empatámos, por isso não foi a forma que eu idealizei.”

O domínio absoluto de Portugal sobre a Áustria não ficou traduzido em golos: 23 remates contra apenas três, dez cantos contra nenhum, 59 por cento de posse de bola e, além de Ronaldo, também Nani também acertou nos ferros, de cabeça, ainda na primeira parte.

“Isto é futebol”, afirmou Ronaldo resignado. “Era algo que não queríamos. Criámos bastantes oportunidades, jogámos bem, mas não conseguimos concretizar uma vez mais. Eu também falhei o penalty e outras oportunidades. Temos de continuar a acreditar. Quero agradecer, uma vez mais, ao público e aos portugueses que estiveram aqui presentes, e os que estão a apoiar-nos de fora.”

Resta agora na quarta-feira, em Lyon, bater a Hungria, líder algo surpreendente do Grupo F, de modo a garantir a passagem à fase a eliminar, o que seria a sétima vez em outras tantas participações da “selecção das quinas” no Campeonato da Europa da UEFA. “Quem tenta, sempre alcança”, atirou Ronaldo. “Temos de pensar que ainda é possível, se ganharmos estamos qualificados. Um mal não dura para sempre, por isso há que acreditar que as coisas vão correr melhor.”