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Alemanha com grande futuro pela frente

Depois de cair no goto do adepto e ainda com os melhores anos para vir, a eliminação da selecção da Alemanha no UEFA EURO 2012 foi uma surpresa para muitos, mas esta equipa cheia de talento pode fazer melhor.

Alemanha com grande futuro pela frente
Alemanha com grande futuro pela frente ©UEFA.com

Tida como uma das favoritas à entrada da competição, quatro vitórias consecutivas colocaram a Alemanha na meia-final, onde erros defensivos e ineficácia no ataque ditaram a derrota ante a Itália. Saída do Mundial de 2010 com um estilo de jogo mais virado para a posse de bola, pareciam fadados para ganhar a prova, mas os "azzurri" provaram uma vez mais que são a sua "besta negra", pois em oito encontros oficiais a Alemanha nunca venceu a Itália.

Resumo
Única equipa a terminar com nove pontos a fase de grupos, a Alemanha venceu um competitivo Grupo B, levando a melhor sobre Portugal, a Holanda e – com uns sustos à mistura - a Dinamarca. Os quartos-de-final, frente à Grécia, nunca pareceram ser um jogo de perder, mesmo depois da equipa de Fernando Santos ter empatado, após Philipp Lahm ter aberto o activo. O facto é que a Alemanha rapidamente decidiu a eliminatória, que venceria por 4-2. Contudo, essa tendência para sofrer golos algo consentidos viria a confirmar-se ante a Itália, com erros defensivos a permitirem a Mario Balotelli marcar duas vezes ainda na primeira parte. A Alemanha pareceu melhor depois do intervalo, mas a grande penalidade convertida por Mesut Özil já veio demasiado tarde para salvar a equipa de Joachim Löw.

Ponto alto
O segundo encontro do Grupo B contra a Holanda foi o mais perto que a Alemanha esteve da perfeição. Mario Gomez bisou frente ao ambicioso vizinho da Alemanha e, apesar da "oranje" ter reduzido, o vencedor da partida nunca esteve em questão, com a equipa de Löw a guardar a bola até ao apito final. Os dois golos de Gomez no espaço de 14 minutos simbolizaram também o estatuto do avançado de 26 anos como sucessor de Miroslav Klose no ataque. Ao cabo de dois encontros do UEFA EURO 2012, as esperanças da Alemanha nunca foram tão grandes.

Jogador-chave
Bastian Schweinsteiger pareceu estar no seu melhor apenas contra a Holanda e Özil deu sinais de cansaço, pelo que foi Sami Khedira que se tornou a maior influência da Alemanha no centro do meio-campo, marcando contra a Grécia e sendo dele a assistência para o golo da vitória sobre Portugal. Tudo isto quando era vaticinado que iria perder a titularidade para Toni Kroos. "Ele tornou-se um verdadeiro líder", disse Joachim Löw do jogador do Real Madrid CF. "Ele é muito bom, muito dinâmico, muito presente. É bom para os colegas saberem que ele está por perto".

Esperança para o futuro
A equipa mais nova do UEFA EURO 2012, a média de idades da Alemanha caiu depois do Mundial de 2010 para apenas 24,52. A sua capacidade de construir jogo foi notável por vezes e continuam a ser uma selecção boa de ver para o adepto, mesmo quando as coisas não correm bem. Jovens como Marco Reus, Mario Götze e André Schürrle mostraram o seu talento nos minutos que tiveram na Polónia e Ucrânia, com Mats Hummels a destacar-se no centro da defesa - apesar da noite negativa contra a Itália. Com mais dois anos anos em cima, o melhor só pode estar para vir.

Estatística determinante
8-5: na meia-final contra a Itália, a Alemanha teve oito remates à baliza, mas apenas marcou de grande penalidade e à beira do fim. A Itália teve cinco oportunidades e marcou duas. A eficácia é tudo.

Últimas palavras
"Tivemos dois grandes anos. A equipa tem evoluído bem, como mostram os 15 jogos [oficiais] ganhos consecutivamente. Fizemos um grande torneio e acho que demos um salto em frente. Vencemos quatro jogos e perdemos um. Estamos neste momento no rol das equipas que são as melhores do Mundo. Vão haver mais oportunidades no futuro".
Joachim Löw, depois do encontro contra a Itália

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