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Fim da linha para dinamarqueses estóicos

A Dinamarca alcançou uma das grandes surpresas do torneio, ao bater a Holanda no seu jogo de estreia, mas acabou eliminada, embora se despeça do torneio com uma imagem positiva.

Fim da linha para dinamarqueses estóicos
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Por vezes, só o espírito de equipa não é suficiente. É essa a sensação que fica de uma heróica e batalhadora Dinamarca após a derrota da noite de domingo, frente à Alemanha, em Lviv. A selecção orientada por Joachim Löw, favorita à conquista do Grupo B, revelou-se efectivamente demasiado forte para uns dinamarqueses que entraram para o encontro a depender apenas de si para seguir em frente, graças à vitória que haviam somado no primeiro jogo, frente à Holanda. Apesar de ficar pelo caminho, a Dinamarca surpreendeu e acabou, ainda assim, no terceiro lugar do grupo, à frente da selecção "Laranja".

Resumidamente
"Todos precisam de sorte", lembrou o seleccionador Morten Olsen. "Talvez nós precisemos um pouco mais". A selecção escandinava foi feliz frente à Holanda, mas a sorte esgotou-se aí. Nicklas Bendtner mostrou enorme carácter e determinação com os dois golos que permitiram à sua equipa chegar ao empate frente a Portugal, enquanto Michael Krohn-Dehli, autor do golo da vitória sobre a Holanda, assinou o seu segundo golo no torneio para restabelecer o empate frente à Alemanha, golos que de nada valeram, com os dinamarqueses a acabarem por perder ambos esses encontros pela margem mínima.

Ponto alto
Quando Krohn-Dehli marcou frente à Holanda, no seu primeiro jogo num grande torneio, passou subitamente a ser um dos jogadores mais falados do UEFA EURO 2012, ao tornar-se no responsável pela maior surpresa do torneio até ao momento. Graças ao seu remate certeiro frente aos holandeses, a Dinamarca entrou da melhor forma possível na prova, podendo assim sonhar com a passagem aos quartos-de-final até ao último momento.

Homem chave
A estrearem-se em fases finais de Campeonatos da Europa, o guarda-redes Stephan Andersen e o médio Krohn-Dehli, autor de dois golos na competição, deixaram excelente imagem. Mas a verdade é que nenhum outro jogador dinamarquês teve maior impacto do que Daniel Agger, capitão de equipa, autor de três grandes exibições no centro da defesa da selecção escandinava.

Esperança para o futuro
Esta Dinamarca deverá continuar a dar cartas, com as estrelas Krohn-Dehli, Agger, Bendtner e Christian Eriksen, certamente ainda em condições de actuar no UEFA EURO 2016. Acima de tudo, os jogadores mostraram empenho e uma excelente ligação entre eles, o que é sempre fundamental.

Principal dado estatístico
A Dinamarca regressa a casa depois de ter contabilizado um total de 27 remates em 88 ataques, enquanto os seus três adversários no Grupo B totalizaram, frente a si, 57 remates em 133 ataques.

Últimas palavras
"Diziam que não íamos somar qualquer ponto. Conseguimos dar que falar. Mas isso não significa que não estejamos muito desiludidos por ficar pelo caminho".
Krohn-Dehli reage à eliminação da Dinamarca.

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