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Golo motiva Cabaye

Yohan Cabaye pensou na sua pequena filha após marcar um golo no triunfo da França, por 2-0, sobre a Ucrânia, numa noite em que nem a tempestade sentida em Donetsk abalou os gauleses.

Yohan Cabaye festeja, depois de marcar o segundo golo do triunfo da França, frente à Ucrânia
Yohan Cabaye festeja, depois de marcar o segundo golo do triunfo da França, frente à Ucrânia ©Getty Images

Quando Yohan Cabaye marcou o segundo golo do triunfo por 2-0 da França sobre a Ucrânia, os seus pensamentos foram directamente para a sua família, enquanto o colega Olivier Giroud, que viu grande parte do encontro a partir do banco, mostrou o seu agrado por ter tido oportunidade de participar nos últimos minutos da partida.

Yohan Cabaye, médio da França
O que senti depois de marcar? Uma grande alegria e algum alívio. Depois comecei a pensar na minha pequena filha. Acho que estes momentos especiais marcam as nossas carreiras e ficam para sempre na nossa memória. No fim, o que mais importa é que a equipa venceu, e tive a felicidade de ser eu a apontar um dos golos.

Desta feita atacámos desde o apito inicial. O treinador apostou nesta formação para conseguirmos criar espaços a partir de trás, porque sabíamos que eles iam ser implacáveis no desarme, sobretudo no flanco direito, por isso, com Franck [Ribéry] pela esquerda procurámos contrariar esse aspecto. Foi assim que marcámos o primeiro golo. Creio que estivemos muito bem como equipa esta noite e estamos bastante aliviados. Podemos preparar o próximo jogo com mais confiança.

A tempestade? Bem, foi um pouco estranho, sobretudo porque estava mesmo por cima de nós. Mas tentámos manter a concentração e rezámos para que passasse rapidamente. Voltámos a aquecer e reentrámos bem no jogo.

A geração de '87, com Samir Nasri, Karim Benzema e, esta noite, Jérémy Menez? Se a equipa quiser alcançar algo de especial, precisa do talento desses jogadores. Ainda há o Hatem Ben Arfa, que não jogou esta noite. Esses quatro jogadores são extremamente talentosos e nós tentamos ficar nas suas costas, para os apoiar, sempre atentos. Porque no ataque eles correm um pouco para todo o lado. Mas isso não é necessariamente mau, pois o papel deles é marcar golos. É isso que importa. Estamos lá para os apoiar e para os ajudar a jogar. Temos a felicidade de contar com eles e espero que não se lesionem e se mantenham em boa forma até ao final da prova.

Olivier Giroud, avançado de França
Foi bom ter tido a oportunidade de entrar em campo. Tive de me adaptar ao ritmo do jogo. Teria sido ainda melhor se tivesse podido jogar um pouco mais, mas o treinador decidiu lançar-me a 10-15 minutos do fim. Tentei dar o meu melhor, mas o mais importante é que conseguimos somar os três pontos, num grupo que vai ser muito equilibrado até ao fim.

Vemos o jogo de maneira diferente a partir do banco. Mas sente-se a mesma tensão e o mesmo nervosismo. É uma experiência que consome muita energia, porque tem de se estar sempre a apoiar os colegas que estão em campo mas, claro, temos de conservar as forças para o caso de o treinador querer apostar em nós.

Diria que a Ucrânia jogou de forma mais aberta do que a Inglaterra, porque tivemos mais espaços para explorar. Assim, pudemos impôr o nosso ritmo de jogo e criar várias oportunidades para chegar ao golo.

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