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Visitantes de Varsóvia aprendem história

No UEFA EURO 2012, os adeptos são estimulados a aprender algo sobre uma das mais famosas e mortais batalhas da história da capital polaca, no Museu do Levantamento de Varsóvia.

Adeptos espanhóis no Museu do Levantamento de Varsóvia
Adeptos espanhóis no Museu do Levantamento de Varsóvia ©UEFA.com

O UEFA EURO 2012 é uma festa do futebol, mas também uma boa oportunidade para os adeptos explorarem os países anfitriões. O Museu do Levantamento de Varsóvia está a dar o máximo para receber bem os visitantes, dando-lhes um guia para a mais famosa das batalhas da capital polaca.

Entre 1 de Agosto e 3 de Outubro de 1944, os resistentes polacos tentaram, sem sucesso, recuperar a posse da capital tomada pelos alemães, o que resultou na destruição da maior parte da cidade velha. Em determinados dias do UEFA EURO 2012, os adeptos não têm de pagar para visitar o museu que homenageia esta luta pela liberdade, com guias turísticos a disponibilizarem comentários das exposições nos idiomas dos visitantes.

"Podemos constatar que a nossa iniciativa tem atraído os adeptos", afirmou a assessora de imprensa do museu, Anna Kotonowicz. "No dia do jogo de abertura do torneio, entre a Polónia e a Grécia, mais de 500 adeptos vieram à exposição vestidos com as suas cores nacionais, com cachecóis e bandeiras."

"Desde o início do torneio, cerca de um terço dos nossos visitantes tem sido adeptos que vieram a Varsóvia em busca da emoção que rodeia a prova", acrescentou. "Não apenas polacos, mas russos, gregos e adeptos da Alemanha, Holanda, Portugal, Espanha e Ucrânia. Também já tivemos pessoas dos Estados Unidos, México e da Ásia, que vierem conhecer um pedaço da história da Polónia."

As visitas guiadas tornaram-se populares, mas, enquanto alguns visitantes preferem explorar as exposições sozinhos, muitos estrangeiros têm tido a companhia de adeptos locais, que conheceram na capital polaca. "Ficámos muito tocados com o heroísmo e a bravura do povo polaco durante esses tempos negros", referiu um adepto grego, Dimitris. "Eu sou grego e nós também já sofremos durante ocupações, porque adoramos a liberdade."

"Já fui a muitos museus em todo o Mundo e houve duas vezes em que senti que não conseguia respirar", escreveu outro adeptos no livro de visitas do museu. "A primeira foi no Museu Japonês da Bomba Atómica, em Nagasaki, e a outra foi aqui. Foi uma experiência inesquecível." Um adepto espanhol acrescentou: "É realmente fantástico. Não sabia que era possível apresentar aqueles tempos triste desta maneira."