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França começa bem, mas não resiste até ao fim

A França conseguiu ultrapassar a fase de grupos pela primeira vez nas últimas três grandes competições e Matt Spiro faz o balanço de uma campanha que terminou em frustração.

França começa bem, mas não resiste até ao fim
França começa bem, mas não resiste até ao fim ©UEFA.com

A campanha de França no UEFA EURO 2012 parecia bem encaminhada depois do empate promissor com a Inglaterra e de um excelente triunfo sobre a Ucrânia, mas a derrota por 2-0 com a Suécia no terceiro jogo do Grupo D parece ter abalado a confiança da equipa. Os franceses sofreram um golo nos primeiros minutos do encontro dos quartos-de-final com a Espanha e nunca pareceram em condições de causar problemas ao detentor do troféu, tendo visto a eliminação confirmada quando Xabi Alonso bisou e estabeleceu o resultado final ao cair do pano, de grande penalidade.

Equilíbrio frágil
Os franceses conseguiram ultrapassar a fase de grupos pela primeira vez nas últimas três grandes competições que disputaram e atingiram uma série impressionante de 23 jogos sem perder quando bateram os co-organizadores, mas a confiança e a atitude da equipa revelaram-se demasiado frágeis. A derrota com a Suécia, o primeiro desaire em dois anos, não devia ter causado qualquer impacto, mas Laurent Blanc reconheceu que teve de se esforçar para repor a tranquilidade no balneário no final do encontro. Quando as coisas ficaram complicadas no encontro com Espanha, a selecção que já foi por duas vezes campeã europeia não teve a confiança e a qualidade para reagir.

Ponto alto
O triunfo por 2-0 sobre a Ucrânia fez os adeptos franceses sonhar. A equipa de Blanc conseguiu fazer frente às condições meteorológicas adversas e ao apoio entusiástico dos adeptos da equipa da casa, que empurraram a equipa de Oleh Blokhin para o ataque a cada oportunidade. Os franceses mostraram solidez na defesa e eficácia no ataque, com Jérémy Menez a concluir um excelente contra-ataque conduzido por Franck Ribéry e Yohan Cabaye a fazer o 2-0 pouco depois. Foi uma exibição que fez o país sonhar com o regresso aos tempos áureos.

Jogador-chave
Laurent Blanc resumiu bem a importância de Cabaye quando disse: "É o tipo de jogador que provoca saudades quando não está em campo". A França sentiu a falta de Cabaye no jogo da fase de grupos com a Suécia, quando o médio foi poupado devido a um problema numa coxa, e foi ele o autor do momento de maior perigo da França no encontro com Espanha, quando obrigou Iker Casillas a uma boa defesa na marcação de um livre. As grandes exibições no meio-campo realizadas por Cabaye frente à Inglaterra e à Ucrânia levaram Blanc a considerá-lo "indispensável".

Esperança para o futuro
Este acabou por não ser o momento de afirmação de Yann M'Vila. O francês foi decisivo na fase de qualificação e Blanc tinha previsto que seria o elemento de união do meio-campo. Infelizmente para o treinador e para o jogador, o médio de 21 anos lesionou-se num tornozelo no encontro particular com a Sérvia. Regressou durante o segundo tempo no jogo com a Ucrânia e foi titular frente à Suécia e à Espanha, mas faltou clareza ao recuperador de bolas no Stade Rennais FC. Não deixa, contudo, de ser uma grande promessa para os próximos anos.

Estatística determinante
Um remate no jogo com a Espanha não foi suficiente.

Últimas palavras
Laurent Blanc: "Corremos muito. Penso que os rapazes fizeram o máximo que puderam, mas frente à Espanha é complicado."

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