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De Rossi garante que Itália estará a postos

Após um decepcionante desempenho no último Mundial, Daniele De Rossi reconhece que a Itália terá de começar bem logo de início para poder causar impacto na Polónia e na Ucrânia.

O médio de Itália, Daniele de Rossi, em pleno treino
O médio de Itália, Daniele de Rossi, em pleno treino ©Getty Images

Uma série de três derrotas consecutivas sem marcar qualquer golo pode não parecer a preparação ideal para o UEFA EURO 2012, mas Daniele de Rossi está confiante de que a Itália, apurada invicta sob as ordens do novo seleccionador Cesare Prandelli, renderá aquilo que sabe quando verdadeiramente mais importar.

UEFA.com: O Mundial de 2010, na África do Sul, não correu bem. Quanto mudou a Itália desde então?

Daniele De Rossi: Mudámos bastante desde o Mundial. Aprendemos bastante. Mais concretamente, os jogadores são mais experientes, resultando mesmo dessa experiência negativa. Mas a equipa também cresceu bastante durante estes dois anos da fase de apuramento, o que nos tornou mais maduros e autoconfiantes.

UEFA.com: O que trouxe de novo Cesare Prandelli?

De Rossi: Uma nova mentalidade em todos os aspectos possíveis. Os jogadores têm que aderir de uma forma bastante restrita ao seu código ético. No que ao futebol diz respeito, ele está lá connosco nos relvados durante os treinos, ensina-nos e apoia a ideia de que uma equipa deve jogar sempre pelo chão.

UEFA.com: Qual foi a sua reacção inicial após o sorteio para o UEFA EURO 2012, com a Itália num grupo com Croácia, República da Irlanda e Espanha?

De Rossi: Trata-se de um EURO, não de um Mundial. Há apenas 16 selecções, com todas as mais fortes da Europa, pelo que se pode ter sempre um grupo difícil. Defrontar a Espanha, especialmente, faz com que um sorteio não seja positivo, mas, se não a defrontares na fase de grupos, acabas por defrontá-la nos quartos-de-final. Há sempre várias possibilidades. O EURO é uma competição curta e rápida, onde se tem que jogar bem logo desde início.

UEFA.com: Até onde poderá chegar a Itália? Há algum objectivo mínimo?

De Rossi: Tentar prever o desfecho do grupo é, nesta altura, impossível. Recordando o Mundial, também fizemos isso, mas ninguém levou em linha de conta a possibilidade de não passarmos da fase de grupos. Tem que ir-se passo a passo. Se quisermos falar de um resultado positivo no EURO, o mínimo a que devemos chegar é às meias-finais e, nessa fase da prova, muitas coisas poderão acontecer que podem mudar um resultado e decidir um encontro. Mas devemos, decididamente, passar a fase de grupos e, depois, jogar um grande encontro nos quartos-de-final, onde podemos enfrentar equipas importantes como a França e a Inglaterra.