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Terim pronto para vencer checos

Fatih Terim está ansioso por "inverter a tendência negativa" e liderar a Turquia até à sua primeira vitória frente à República Checa, em Genebra.

Terim pronto para vencer checos
Terim pronto para vencer checos ©UEFA.com

Tempo de mudança
As estatísticas mostram que a Turquia nunca venceu a República Checa, uma tendência que Terim está ansioso por inverter no Stade de Genève, na noite de domingo. "Observei as estatísticas e elas não são muito favoráveis à Turquia", disse Terim. "O nosso objectivo é inverter essa tendência negativa e garantir que estamos presentes nos quartos-de-final. Sei que somos suficientemente bons e acreditamos que é chegada a hora de os vencermos".

A ameaça dos penalties
As duas formações vão enfrentar-se com registos idênticos nos jogos já disputados no Grupo A, cada uma com três pontos, dois golos marcados e três sofridos, depois dos jogos frente a Portugal e à Suíça. Caso a partida termine empatada no final dos 90 minutos, a decisão sobre quem será o segundo classificado do agrupamento far-se-á através da marcação de grandes penalidades. Terim está desejoso de evitar esse cenário e insiste que a sua equipa não vai praticar a marcação de penalties nos treinos. "Estou seguro de que nenhuma das equipas quer que este jogo seja decidido através da marcação de grandes penalidades", disse Terim, que comandou o Galatasaray AS à conquista da Taça UEFA em 2000, frente ao Arsenal FC, ganha precisamente dessa forma. "Não preparei os meus jogadores para essa eventualidade. Não é uma situação que se possa prever. Não o fiz na altura em que ganhei a Taça UEFA e não o vou fazer agora. Queremos vencer durante os 90 minutos."

Novidades na equipa
Terim, que confirmou que tanto Emre Belözoğlu (com uma lesão no tendão) como Tümer Metin (lesão na virilha) vão estar ausentes deste jogo, anunciou também o "onze" inicial para enfrentar os checos. Foram feitas três alterações em relação ao triunfo por 2-1 sobre a Suíça, na quarta-feira passada, com Emre Güngör a substituir Emre Aşık, Mehmet Topal a ocupar o lugar de Gökdeniz Karadeniz e Semih Şentürk a entrar em campo no lugar do lesionado Tümer. Em oposição, o treinador da República Checa, Karel Brückner, não tem preocupações com jogadores lesionados na sua equipa e defende que esta se vai apresentar na máxima força. "Esperamos continuar a nossa melhoria no torneio", disse. "É um grande jogo – quase como uma final – e sabemos que podemos melhorar, mas não tenho dúvidas de que os meus jogadores vão vencer e obter a qualificação para os quartos-de-final".

A alegria do penalty
Brückner, que é esperado que aposte no mesma equipa titular que apresentou frente a Portugal, não revelou que jogadores vai indicar para marcar os penalties, caso seja necessário desempatar o desafio. "Temos jogadores na nossa equipa que são capazes de assumir essa responsabilidade". Se chegarmos a esse ponto, os checos têm a segurança de saberem que nunca perderam um jogo de um Campeonato da Europa que tivesse sido decidido através da marcação de grandes penalidades – enquanto Checoslováquia, chegaram mesmo a vencer a competição em 1976, graças à execução superior de Antonín Panenka da marca dos onze metros. Se os seus jogadores estiverem à altura de um dos seus antecessores, então Brückner será um homem muito feliz.