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Calma belga após a tempestade

A campanha da Bélgica já era dada como terminada antes de começar, devido à derrota com a Itália, mas agora respira confiança e Berend Scholten diz que nunca duvidou disso.

Axel Witsel e Radja Nainggolan agradecem aos adeptos da Bélgica
Axel Witsel e Radja Nainggolan agradecem aos adeptos da Bélgica ©AFP/Getty Images

O treinador Co Adriaanse costumava falar em jornalismo de resultados, onde as opiniões são formadas quase exclusivamente com base nos resultados, e não nas incidências do jogo.

Essa ideia ressurgiu após as críticas à derrota por 2-0 da Bélgica com a Itália. Na verdade, nem tudo foi mau e era antes um caso de pequenas alterações em vez de uma reformulação total. Foi o que o seleccionador Marc Wilmots fez frente à República da Irlanda.

Regressou ao preferido 4-2-3-1 e reformulou o flanco direito. Sob o comando de Kevin De Bruyne e Eden Hazard, os "diabos vermelhos" redescobriram a sua magia e bateram irlandeses e suecos, selando o apuramento para os oitavos-de-final.

"Tivemos um mau início e fomos muito criticados. Quando isso acontece, o importante é manter a união e olhar em frente, e foi o que fizemos", disse Jan Vertonghen. "Mostrámos que temos a atitude certa e isso deu frutos."

A "geração de ouro" da Bélgica, plena de talento, ganhou mais dois anos de experiência desde a presença nos quartos-de-final do Campeonato do Mundo. Por isso, os oitavos-de-final são apenas o primeiro passo, o mínimo dos mínimos. Segue-se a Hungria, no domingo.

"Esperamos um jogo complicado, pois eles venceram o seu grupo", disse Hazard após o jogo. A maior parte dos seus jogos foi difícil mas conseguiram o objectivo. São muito fortes. Mas agora vamos até Toulouse para mostrarmos o quanto queremos continuar em prova."