Christodoulou à frente da selecção

Pambos Christodoulou apelou ao "trabalho conjunto", após ter sido apresentado como novo treinador de Chipre.

O técnico de 46 anos vai substituir o grego Nikos Nioplias, que deixou o cargo há quatro meses, depois de não ter conseguido evitar que Chipre terminasse a qualificação para o Campeonato do Mundo de 2014 no último lugar do grupo. O novo timoneiro da selecção assinou contrato com a Federação de Futebol de Chipre até ao fim da fase de qualificação para o UEFA EURO 2016, e vai ficar a conhecer os adversários quando o sorteio se realizar em Nice, a 23 de Fevereiro.

"Quero agradecer a todos na CFA por me terem dado a honra de treinar a selecção", disse Christodoulou, que em 2012 conduziu o AEL Limassol FC ao primeiro título nacional em 44 anos e também treinou Olympiakos Nicosia FC e Anorthosis Famagusta FC. "Vamos fazer um novo esforço antes da próxima fase de qualificação, para o EURO 2016, e com muito trabalho árduo poderemos estabelecer as bases para recolocar a nossa selecção no bom caminho e com boas perspectivas de sucesso. Se trabalharmos todos em conjunto, podemos criar um futuro melhor".

Para além do campeonato conquistado com o AEL, o técnico também conseguiu o apuramento para a fase de grupos da UEFA Europa League, em 2012/2013, algo que aconteceu pela primeira vez na história do clube. Christodoulou teve uma carreira modesta como médio-defensivo no Chipre, e abraçou a carreira de treinador em 2006, ajudando o seu antigo clube, o Doxa Katokopia FC, a subir à primeira divisão, conseguindo depois bons resultados nas quatro épocas seguintes.

Rapidamente desenvolveu a reputação de contratar jogadores de divisões secundárias de Portugal a preços acessíveis. Dois dos seus jogadores, os avançados brasileiros David e Serjão, sagraram-se melhores marcadores no Chipre em 2007 e 2008, respectivamente. Também foi elogiado pela sua astúcia táctica.

O Chipre impressionou na fase de qualificação para o UEFA EURO 2008, com triunfos sobre República da Irlanda e País de Gales, bem como empates em Dublin e na recepção à Alemanha. No entanto, desde então, as únicas vitórias notáveis aconteceram frente a Bulgária, em 2009, e Islândia, três anos depois.