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Valência resiste a última investida do BATE

Valencia CF 4-2 FC BATE Borisov
A equipa de Mauricio Pellegrino sofreu dois golos perto do final, ainda assim insuficientes para a recuperação do BATE.

Sofiane Feghouli festeja o tento que sentenciou o encontro entre o Valência e o BATE
Sofiane Feghouli festeja o tento que sentenciou o encontro entre o Valência e o BATE ©AFP/Getty Images

O Valencia CF derrotou o FC BATE Borisov, por 4-2, naquele que foi um triunfo determinante para a sua campanha UEFA Champions League e que parecia vir a ser mais folgado.

Golos de Jonas e Roberto Soldado antes de um bis na segunda parte de Sofiane Feghouli reflectiram o domínio do Valência no encontro e ditaram um emocionante duelo na quinta jornada com o líder do Grupo F, FC Bayern München. Mas dois tentos do BATE no segundo tempo, da autoria de Renan Bressan e Dmitri Mozolevski, arreliaram o treinador dos anfitriões, Mauricio Pellegrino, dadas as facilidades concedidas pelos seus defensores.

Tal como já fora o jogador mais em destaque no anterior encontro em casa na fase de grupos, o triunfo por 2-0 sobre o LOSC Lille, Jonas foi o elemento mais em evidência na primeira parte. Mesmo apesar de a equipa de Viktor Goncharenko ter de imediato jogado com velocidade e inteligência, claramente à procura de um golo em vez de procurar conter o Valência, o dianteiro brasileiro soube destacar-se dos demais.

Um cruzamento da extrema esquerda de Aly Cissokho permitiu a Soldado servir o seu parceiro do ataque e Jonas parecia mesmo destinado a abrir o activo aos oito minutos, não tivesse a sua iniciativa sido contrariada por Yegor Filipenko.

Tino Costa fez um passe muito longo da linha lateral, Jonas controlou a bola antes de rodopiar, mas foi a tentativa de alívio de Filipenko, que ressaltou no peito de Jonas, que permitiu ao número sete rematar a contar, de pé esquerdo e à meia-volta.

Elemento determinante de uma equipa de qualidade é a sua capacidade de manter a concentração, particularmente quando o adversário tem uma quebra de rendimento. E isso ficou bem ilustrado com o segundo golo. O jogo mal havia sido reatado quando o Valência recuperou a bola e Jonas fez um excelente passe pelo corredor central para a corrida de Andrés Guardado. Artem Radkov derrubou o mexicano na área e o árbitro assinalou a respectiva grande penalidade, que o capitão Soldado converteu com sucesso, colocando a bola junto às redes laterais do lado direito da baliza de Andrei Gorbunov. O seu festejo, com uma saudação em direcção ao céu, surgiu em memória do seu avô, que faleceu no fim-de-semana.

Foi o sinal para um sem número de toques, dribles e chapéus na direcção da baliza do BATE, que evidenciaram um Valência pleno de confiança. Daí ter sido sem surpresa que os "ché" aumentaram a vantagem na segunda parte. Fernando Gago arrancou velozmente para o ataque antes de efectuar um excelente passe que Feghouli, sozinho perante Gorbunov, não teve dificuldade em concretizar para o 3-0.

Sem nada a perder, o BATE partiu para o ataque e, somente dois minutos depois do golo de Feghouli, um livre directo de Bressan, que Maksim Bordachev tentou desviar de cabeça, enganou o guarda-redes Vicente Guaita, valendo o 3-1. Quando, depois, a sete minutos do final, Gago perdeu tempo e a bola para Vitali Rodionov e este serviu Mozolevski para um golo fácil, o encontro foi subitamente relançado.

Mas talvez justiça tenha sido feita quando uma excelente assistência de Éver Banega permitiu a Feghouli restabelecer a vantagem de dois golos. O resultado deixa agora o Valência na segunda posição atrás do Bayern, enquanto o BATE está agora no terceiro lugar, a três pontos de distância.