Manduca afunda FC Porto
terça-feira, 1 de novembro de 2011
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APOEL FC 2-1 FC Porto
Um golo de Manduca nos descontos deixou os cipriotas à beira da qualificação e os "dragões" em posíção difícil.
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O FC Porto viu piorarem as suas hipóteses de apuramento para os oitavos-de-final da UEFA Champions League, ao perder no terreno do Apoel FC, por 2-1, tendo sofrido a derrota já no período de descontos, depois de ter empatado a contenda no último minuto. O campeão português manteve os quatro pontos e o terceiro lugar, ao passo que o homólogo cipriota conservou o primeiro posto e a invencibilidade no Grupo G.
O FC Porto, desejando a vitória para escapar ao terceiro lugar no qual mergulhou depois do triunfo do FC Zenit St. Petersburg sobre o FC Shakhtar Donetsk, teve uma entrada promissora na partida, com Hulk em plano de destaque, uma vez ter sido o único portista a conseguir levar o perigo ao guarda-redes Urko Pardo, que, relativamente à partida realizada no Estádio do Dragão, rendeu Konstantinos Chalkias.
O internacional brasileiro começou por visar a baliza de Pardo aos nove minutos, com um remate que tabelou num contrário antes de morrer nas mãos do guardião. Só depois, quando Vítor Pereira reparou que o lado direito da defesa do Apoel estava particularmente frágil - dada a entrada de Athos Salomou para o lugar habitualmente ocupado por Savvas Poursatides, que jogou desta feita do lado oposto - é que trocou Hulk de lado com Silvestre Varela, ficando o brasileiro no lado esquerdo, de onde voltou a importunar Pardo aos 19 minutos, tendo o guardião belga de ascendência espanhola defendido o forte remate do dianteiro junto ao poste mais próximo.Também aos 38 minutos, Hulk esteve próximo do golo, mas o seu forte remate voltou a ser defendido por Pardo.
Se de um lado a figura era Hulk, do outro dava pelo nome de Aílton. Brasileiro como o número 12 do FC Porto, Aílton também dava água pela barba a outra intranquila defesa, só que a do campeão português. Depois de ter marcado no Estádio do Dragão, Aílton estava disposto a repetir a proeza, desta vez perante o seu público. Aos 20 minutos, após cruzamento de Manduca do lado direito, antecipou-se a Eliaquim Mangala e cabeceou ao poste da baliza de Hélton. Aos 42 minutos, Aílton forçou a entrada entre os defesas do FC Porto até ser derrubado por Mangala. Chamado à conversão do respectivo castigo máximo, iludiu o compatriota Hélton entre os postes e rematou para o lado oposto.
Após o intervalo, Vítor Pereira ainda quis ver se a sua equipa reagiria de imediato à desvantagem, mas, decorrido o primeiro quarto-de-hora, tentou inverter o rumo dos acontecimentos, trocando Fernando por Fredy Guarín e Silvestre Varela por James Rodríguez. No entanto, apesar do domínio territorial que os portistas passaram a exercer e da aposta deliberada em cruzamentos e remates de longa distância, Hulk continuava a ser o único dragão com capacidade de penetração, embora sem a necessária inspiração.
Do outro lado, o Apoel passou deliberadamente a jogar em contra-ataque, conforme ficou bem patente com a substituição do goleador Aílton pelo defesa Sanel Jahić e a única ocasião de relativo perigo de que desfrutou ocorreu quando Manduca viu um seu remate bloqueado por um defesa.
Somente nos últimos cinco minutos o FC Porto chegou ao empate, com Hulk a transformar uma grande penalidade, a punir um derrube de Nuno Morais sobre James Rodríguez na área. Contudo, o empate não duraria um minuto, pois, na sequência de um contra-ataque, Manduca devolveu a vantagem ao Apoel, que a conservaria até final.