Nápoles demasiado forte para o Villarreal

O SSC Napoli conquistou a primeira vitória na fase de grupos à custa do Villarreal CF e reforçou a candidatura à fase seguinte.

Dois golos sofridos em três minutos, durante o primeiro tempo, foram fatais para a equipa espanhola, com um remate certeiro de Marek Hamšík e uma grande penalidade de Edinson Cavani a darem o triunfo aos napolitanos perante os seus seguidores.

Os adeptos do Nápoles estavam ansiosos por assistir ao primeiro jogo na principal competição de clubes da Europa em 21 anos e começaram a rumar ao estádio à hora de almoço. Esta enorme devoção foi recompensada com um excelente triunfo da equipa de Walter Mazzari, orquestrada pelo sensacional Ezequiel Lavezzi. O avançado argentino esteve envolvido nos dois golos do Nápoles e foi perigoso durante todo o encontro, causando muitos problemas ao Villarreal pelo flanco direito.

Os visitantes começaram bem o encontro, Cristián Zapata e Nilmar tentaram a sorte nos primeiros dez minutos, mas os remates falharam o alvo. Pouco depois, o brasileiro interceptou um mau atraso de Cavani e rematou ao lado, desperdiçando uma grande oportunidade.

Nessa altura, o Nápoles já estava em vantagem. Lavezzi, que poucos minutos antes tinha ultrapassado dois adversários e rematado por cima, serviu Hamšík com um espectacular cruzamento da direita e surpreendeu a defesa, que ficou à espera de um fora-de-jogo que não existiu. O internacional eslovaco bateu Diego López, com um remate de pé esquerdo, à passagem do quarto-de-hora.

A equipa da casa aumentou a vantagem no ataque seguinte, quando Lavezzi recebeu um passe longo e foi derrubado por Gonzalo Rodríguez dentro da área. Cavani não deu hipóteses de defesa a López na conversão do castigo máximo e marcou o segundo golo em outros tantos desafios da UEFA Champions League.

O Villarreal, que não pôde contar com o castigado Borja Valero, foi pouco ameaçador. Giuseppe Rossi obrigou Morgan De Sanctis a uma defesa em cada metade e foi derrubado por Paolo Cannavaro à entrada da área, ajudando o “submarino amarelo” a tornar-se mais ameaçador no final do encontro. O Nápoles recuou para o seu meio-campo e passou a apostar no contra-ataque.

Os italianos poderiam ter passado por algumas dificuldades, mas a equipa de Juan Carlos Garrido não conseguiu aproveitar uma situação em contra-ataque, quando Marcos Senna interceptou um passe de Walter Gargano. Zapata assistiu duas vezes Rossi no coração da área, mas Cannavaro impediu os remates do internacional italiano, com o Nápoles a segurar a vantagem até final.