Schmelzer fala do Dortmund em 1997, 2013 e do Mónaco
terça-feira, 11 de abril de 2017
Sumário do artigo
Marcel Schmelzer nunca viu a gravação da derrota do Dortmund na final de 2013 e espera que desta vez seja a sua equipa a “subir à tribuna", 20 anos após o primeiro título europeu.
Conteúdo media do artigo
Corpo do artigo
Adepto do Dortmund desde criança, Marcel Schmelzer está no clube desde os 17 anos e já viveu muitas alegrias, assim como uma experiência bem amarga. O defesa-esquerdo falou ao UEFA.com sobre o crescimento da BVB e o que significaria ganhar a UEFA Champions League.
Sobre o triunfo do Dortmund na final da UEFA Champions League de 1997...
O meu irmão e eu não tivemos autorização para assistir ao jogo porque era demasiado tarde. Só soubemos o resultado na manhã seguinte. Já éramos adeptos do Dortmund, por isso ficámos muito felizes. Foi excelente para todos ser uma equipa alemã a vencer a UEFA Champions League.
Apoiava o Dortmund. Costumava receber equipamentos do clube no Natal e o Dedé era o ídolo na minha posição. Podia ter escolhido outros clubes mas, depois de fazer um teste pelo Dortmund em 2005, não tive d/vidas em trocar o Madgeburgo pelo BVB.
O Borussia Dortmund é como uma família para mim. Estou aqui há 12 anos e não sinto que esteja a ir para o trabalho, parece que me estou a dirigir casa. Há uma grande união, somos todos muito próximos uns dos outros neste clube.
Sobre o duelo com o Mónaco...
Tenho a certeza que vão ser dois jogos muito interessantes. O Mónaco tem excelentes jogadores no ataque, muito rápidos e com grande técnica. Está na liderança da Liga francesa, à frente do PSG, e acaba de eliminar o Manchester City. Teoricamente podem não parecer tão fortes, mas basta vê-los jogar para perceber que são fantásticos. Serão dois jogos excelentes, mas eu e os meus colegas da defesa vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para impedir que sejam tão espectaculares como os jogos com o City, em que foram marcados 12 golos nas duas mãos.
Sobre a derrota por 2-1 com o Bayern na final de 2013...
Nunca assisti a uma gravação do jogo, a única parte que vi foi o colo que sofremos perto do final. Foi uma campanha excepcional para todo o clube na Champions League, até aqueles últimos minutos. É algo que será recordado para sempre, foi uma experiência fantástica. O jogo foi equilibrado, fizemos uma excelente exibição, mas perdemos gás no final.
Naquela época, não tínhamos tantas soluções no plantel como temos hoje. Só tínhamos 12 ou 13 jogadores com nível suficiente para lutarem por um lugar a titular na Champions League.Tínhamos também muitos jovens, por isso foi tão difícil defrontar o Bayern. Claro que o sonho de todos os que estiveram em campo naquele dia - e dos que foram contratados depois - é voltar a chegar lá e não apenas para ficar no campo a assistir à festa no final, mas para subir à tribuna e erguer o troféu.
Ganhar a Champions League seria o máximo que poderia conseguir no meu clube. Já tivemos oportunidade de disputar uma final, que perdemos, apesar de termos feito uma boa exibição. Isso torna o nosso sonho ainda maior e todo o trabalho que fazemos nos treinos tem esse objectivo.