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Cinco excelentes defesas de Ederson

Após a excelente exibição frente ao Dortmund, com um punhado de boas defesas, a redacção lusa do UEFA.com analisou os jogos de Ederson no Benfica para escolher as suas cinco melhores defesas.

Ederson Moraes tem estado imperial desde que assumiu a titularidade na baliza do Benfica
Ederson Moraes tem estado imperial desde que assumiu a titularidade na baliza do Benfica ©Getty Images

Após a excelente exibição realizada frente ao Borussia Dortmund, onde fez um punhado de boas intervenções, analisámos os jogos de Ederson ao serviço do Benfica para escolher as suas cinco melhores defesas.

Apontado à baliza da selecção do Brasil, o jovem de 23 anos mostra excelentes atributos. Ágil e reactivo, não prima tanto pela espectacularidade mas antes pela segurança, mostrando bom domínio das diversas técnicas inerentes à posição de guarda-redes. Confira as nossas escolhas.

Cinco grandes defesas de Ederson
Sporting 0-1 Benfica, 5 de Março de 2016

O jogo que marcou o início da ascensão de Ederson e a chegada do Benfica à liderança do campeonato, que não mais perdeu. Após quatro jogos na equipa B e três na principal, na Taça da Liga, a oportunidade surgiu, inesperada devido à lesão do titular Júlio César, e logo com um teste de fogo. Após as "águias" se adiantarem cedo no marcador, o Sporting pressionou em busca do empate. E ele podia ter surgido na segunda parte, quando Bryan Ruiz, na área, aproveitou o ligeiro adiantamento de Ederson para fazer um chapéu. No entanto, o guardião reagiu rápido e, depois de dar um passe a trás, esticou o braço e desviou com a ponta dos dedos para canto, segurando um triunfo que viria a revelar-se crucial.

©Getty Images

Zenit 1-2 Benfica, 9 de Março de 2016
Poucos dias depois do derby, foi a vez de Ederson se estrear na UEFA Champions League, e também com um teste complicado. Com o Benfica em vantagem por 1-0 na eliminatória, tudo ficou em aberto após Hulk colocar os anfitriões em vantagem, aos 69 minutos. Com o Zenit a pressionar em busca do segundo golo, a dez minutos do fim Artom Dzyuba iniciou uma jogada individual em que passou por quatro adversários até ficar com o caminho desimpedido. Só que Ederson, lesto, saiu da baliza a fazer a mancha e, com o pé esquerdo, evitou um golo "maradoniano". A equipa "encarnada" manteve o sangue frio nos instantes finais e acabou por fazer o empate e, inclusive, marcar o golo da vitória.

Marítimo 2-1 Benfica, 2 de Dezembro de 2016
Numa deslocação sempre difícil, o Benfica viu-se cedo em desvantagem, com o Marítimo a protagonizar 20 minutos iniciais de muito bom nível. A terminar esse período, podia ter feito o 2-0, quando Éber Bessa se desmarcou pelo meio e surgiu isolado perante Ederson. No frente-a-frente com o médio, o guarda-redes "canarinho" caiu para a direita e o remate saiu para a esquerda, só que com a perna esticada evitou o golo. No seguimento da jogada, a bola sobrou para Gevorg Ghazaryan, que rapidamente se enquadrou e rematou rasteiro, com Ederson, fora dos postes, a esticar-se para defender com a mão. O Benfica ainda chegaria ao empate, mas não foi capaz de evitar a primeira derrota na presente edição do campeonato.

Benfica 2-0 Rio Ave, 21 de Dezembro de 2016
Na recepção ao Rio Ave, Ederson efectuou uma defesa que teve tanto de vistosa como de difícil. Na segunda parte, com o Benfica já a vencer por 2-0, Rúben Ribeiro, descaído pela esquerda, flectiu para o meio e rematou forte, com a bola a fugir para o poste mais distante. Ederson, que se tinha movimentado até junto ao primeiro poste no acompanhamento da jogada, só teve tempo para se lançar para o lado contrário e esticar o braço, desviando com uma palmada o remate colocado.

Guimarães 0-2 Benfica, 7 de Janeiro de 2017
Em Guimarães, no primeiro de dois jogos com o emblema minhoto no espaço de poucos dias, o jovem brasileiro fez provavelmente a sua defesa mais brilhante. Após chegar ao intervalo a perder por 2-0, o Guimarães entrou na segunda parte decidido a reduzir a diferença. Tal podia ter acontecido aos 51 minutos, quando Hernâni, na sequência de um canto curto, fintou um adversário e ganhou espaço para armar o remate de pé esquerdo. Este saiu com força, colocação e em arco, obrigando Ederson a voar para a sua direita e, com o braço contrário, desviar com a ponta dos dedos uma bola que levava selo de golo.

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