Serão estes os melhores reforços de Janeiro no século XXI?
quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
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Recordamos dez das melhores contratações de sempre em Janeiro. O que acha desta nossa selecção?
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Virgil van Dijk (do Southampton para o Liverpool, 2018)
Muita gente pensou que o clube de Anfield teria pago demasiado pela contratação do defesa-central, só que, passados poucos meses, o negócio já parecia uma pechincha. O jogador holandês transformou a errática defesa do Liverpool e ajudou-a a chegar à final da UEFA Champions League. Esta época, os "reds" sofreram somente sete golos nos primeiros 17 encontros da Premier League.
Kevin De Bruyne (Chelsea para o Wolfsburg, 2014)
De Bruyne jogou apenas uma época no Wolfsburgo, o suficiente para impressionar. O belga marcou 16 golos em todas as competições e conseguiu o recorde de 21 assistências na Liga alemã em 2014/15, ajudando o clube a terminar no segundo lugar e a conquistar pela primeira vez a Taça da Alemanha. Exibições que levaram a que fosse eleito Jogador do Ano na Alemanha e à contratação pelo Manchester City.
Ivan Rakitić (do Schalke para o Sevilha, 2011)
O internacional croata nascido na Suíça acabou por tornar-se no primeiro futebolista estrangeiro a capitanear o Sevilha desde Diego Maradona e em 2014 liderou a equipa rumo à primeira de três vitórias consecutivas na UEFA Europa League, antes de se mudar para o Barcelona.
Luis Suárez (do Ajax para o Liverpool, 2011)
Os "reds" não demoraram muito para gastar os 57,5 milhões de euros que tinham recebido com a venda de Fernando Torres para o Chelsea, contratando Andy Carroll (por 40,25 milhões) e Suárez (por 26,5 milhões). Carroll apontou 11 golos em 58 jogos pelo clube antes de partir, um ano e meio depois. Suárez fez bem melhor, com 82 golos em 133 jogos, 31 deles na época de 2013/14, na qual o Liverpool ficou à beira da conquista da Premier League. O Barcelona precisou, depois, de pagar 82,3 milhões de euros para o contratar.
Andrea Barzagli (do Wolfsburgo para o Juventus, 2011)
Os 300 mil euros mais bem gastos de sempre por parte da Juve. Barzagli não era, de todo, um desconhecido – somava já 25 internacionalizações pela selecção principal de Itália e tinha ajudado o Wolfsburgo a conquistar a Bundesliga em 2008/09. Mas a sua carreira tinha estagnado. Os "bianconeri", ainda assim, acreditaram nele e trouxeram-no para formar um sector defensivo ao lado de Leonardo Bonucci, Giorgio Chiellini e Gianluigi Buffon. Ganharam sete títulos de campeão de Itália consecutivos desde então.
Marcelo (do Fluminense para o Real Madrid, 2007)
"Uma pérola que era desejada por meia Europa," salientou o presidente Ramón Calderón após garantir a contratação de Marcelo, então de apenas 18 anos. Mais de uma década, quatro Ligas espanholas e outros tantos troféus da UEFA Champions League depois, percebe-se a razão daquelas palavras. Outro jogador vindo da América do Sul nesse Inverno, Gonzalo Higuaín, também se revelou um achado.
Klaas-Jan Huntelaar (do Heerenveen para o Ajax, 2006)
Esta contratação por nove milhões de euros tratou-se de um duplo golpe infligido pela turma de Amesterdão aos rivais: não só passou a contar com o mais promissor dos avançados do futebol holandês como ficou com um jogador que chegou a fazer parte dos quadros do PSV. Huntelaar marcou 105 golos em 136 jogos pelo Ajax antes de, três Invernos depois, rumar ao Real Madrid por 27 milhões de euros.
Nemanja Vidić (do Spartak Moskva para o Manchester United, 2006)
Alex Ferguson bateu Liverpool e Fiorentina na contratação do defesa sérvio e não tardou a perceber-se a razão de tanta concorrência pelos serviços do jogador. Já nada havia a fazer para travar o Chelsea em 2005/06, mas a partir daí a parceria de Vidić com Rio Ferdinand no centro da defesa do United foi o pilar do início de mais uma era de domínio dos "red devils", juntamente com a chegada de outro jogador contratado no Inverno de 2006, Patrice Evra.
Dejan Stanković (da Lázio para o Inter, 2004)
Problemas financeiros impediram a Lázio de rejeitar uma oferta do Inter de quatro milhões de euros mais incentivos; depressa se percebeu que tinha sido uma contratação a preço de saldo para os "nerazzurri". Stanković afirmou-se como um ídolo dos adeptos da turma de Milão ao marcar na sequência de um pontapé de canto ao rival AC Milan poucas semanas depois de chegar. No Inter acabou por conquistar cinco "scudetos" e a UEFA Champions League em 2010.
Jaap Stam (do Willem II para o PSV, 1996)
Stam esteve no Willem II durante apenas seis meses, tempo suficiente para dar nas vistas e despertar o interesse de um PSV apostado em colocar ponto final numa série de três anos sem troféus. O defesa-central, então com 23 anos, ajudou a formação de Eindhoven a erguer a Taça da Holanda no final dessa temporada e o título de campeão holandês na temporada seguinte, antes de ser transferido para o Manchester United, em 1998, por 18 milhões de euros – na altura um valor recorde para um defesa.