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Patrice Evra dá experiência à Juventus

Patrice Evra está a amadurecer "como uma garrafa de bom vinho", com o lateral de 35 anos da Juventus disposto a "jogar cada jogo como se fosse o último" para voltar a vencer a UEFA Champions League.

Patrice Evra é um apaixonado pela UEFA Champions League
Patrice Evra é um apaixonado pela UEFA Champions League ©Getty Images

"Já estive em cinco finais da UEFA Champions League, mas só ganhei uma – com o Manchester United, em 2008. Perdi três contra o Barcelona. Se não fosse o Barcelona podia ter quatro medalhas de vencedor da Champions League."

"A Champions League é especial para mim, é a competição mais bela que há. Sempre que escuto o hino sinto algo de especial. Continua a ser assim, apesar de já ter 35 anos. Serei apaixonado pela Champions League durante toda a minha vida."

"Fiquei surpreendido quando constatei que o Gianluigi Buffon nunca tinha conquistado esta competição. Ele merece. Quando aqui cheguei só conhecia o Gigi Buffon pelos jogos que tinha visto, mas quando se treina ao lado dele pensa-se: 'Bem, que jogador'. Quanto mais velho ele fica, melhor se torna. Penso que é capaz de fazer agora algumas defesas que não conseguia fazer quando tinha 18 anos."

Patrice Evra com o Mónaco em 2004
Patrice Evra com o Mónaco em 2004©Getty Images

"Eu também me sinto muito bem. Começo a ver-me como uma garrada de um bom vinho, percebem? Quanto mais velho fico, melhor o sabor. Sou um competidor nato e quero jogar até as minhas pernas não poderem mais. Quando vir que o meu nível está a decrescer, retiro-me. Sou honesto comigo mesmo, mas para já continuo a divertir-me em campo. Adoro correr. Jogo cada jogo como se fosse o meu último."

"Quando começamos a querer fazer exercício mesmo durante as férias, sentimos que a motivação ainda cá está. Quando parar de trabalhar duro durante as férias e não sentir a adrenalina a crescer à medida que se aproxima o arranque, então será tempo de parar. Os meus modelos são Paolo Maldini e Javier Zanetti, que jogaram até aos 40 anos. E Ryan Giggs também."

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"Sinto-me agora uma pessoa mais calma. Olho de outra forma para as coisas – quando se tem 20 anos corre-se, corre-se, corre-se faz-se muitos cruzamentos; agora talvez só faça uns cinco cruzamentos por jogo, pelo que um deles tem de ser uma assistência para golo. Também abordo o posicionamento defensivo de forma diferente. Quando somos mais jovem podemos não estar exactamente na posição certa porque sabemos que temos velocidade suficiente para compensar. Agora temos de ter a certeza de que estamos prontos, no sítio certo.

"Lembro-me de o Ryan Giggs me dizer, quando tinha 37 anos, que aquele estava a ser um dos seus melhores anos. Perguntei-lhe porquê. Ele respondeu-me: 'Parece tudo muito fácil.' Depois dos jogos, ele não se sentia cansado – e é mesmo assim. Quando tinha 20 anos jogava muitos jogos e sentia-me bastante cansado depois de os terminar. Mas agora, porque jogo mais com a cabeça, após os jogos sinto-me bem, apesar de na Juventus trabalharmos sempre muito.

"Só espero que os 37 também sejam um dos meus melhores anos. Faltam dois anos. O tempo passa num instante! Mas quero continuar a desfrutar – como costumo sempre dizer, eu amo este desporto."