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Benfica contra tendência negativa em Itália

Quando defrontar o Nápoles esta quarta-feira, o Benfica não vai tentar apenas bater um adversário na luta pelo apuramento, mas também contrariar uma tendência desfavorável em Itália.

Depois de 2008, Marek Hamšík (Nápoles) e Luisão (Benfica) poderão voltar a encontrar-se
Depois de 2008, Marek Hamšík (Nápoles) e Luisão (Benfica) poderão voltar a encontrar-se ©Getty Images

Quando enfrentar o Nápoles esta quarta-feira, em Itália, no Grupo B da UEFA Champions League, o Benfica não vai tentar apenas bater um adversário de peso na luta pelo apuramento, mas também contrariar uma tendência desfavorável.

Os duelos com equipas transalpinas nas competições de clubes da UEFA têm sido uma constante na história dos "encarnados", contabilizando-se 29 jogos, entre 1963 e 2014, nas mais diversas provas e fases, incluindo finais. A regularidade também é um facto, excepção feita para o maior período entre jogos, de quase 15 anos, de 1968 a 1983.

O problema para o Benfica é que o saldo global é negativo, com nove vitórias, cinco empates e 15 derrotas. E se em casa o registo é positivo, com seis vitórias, quatro empates e três derrotas, fora é bastante desfavorável, com somente três triunfos, uma igualdade e nove desaires. Se a isto juntarmos os encontros em terreno neutro (finais), o cenário é ainda mais desanimador, com três encontros decisivos perdidos em igual número de jogos.

Este é o segundo duelo entre as duas equipas e, apesar do primeiro ter sido favorável ao Benfica, não começou da melhor maneira e serviu para alargar esta tendência negativa. Na primeira ronda da Taça UEFA 2008/09, a formação lusa perdeu a primeira mão em Nápoles, por 3-2. No entanto, no segundo jogo conseguiu dar a volta e seguir para a fase de grupos graças a um triunfo por 2-0.

Ao contrário dos jogos da presente época, todos os outros, com excepção de um, aconteceram em fases a eliminar e também aí o Benfica não teve motivos para sorrir. Em 2007/08, na fase de grupos da UEFA Champions League, teve pela frente o Milan: empatou em casa e perdeu fora, acabando por terminar o grupo no terceiro posto e falhar o apuramento para os oitavos-de-final.

Com jogos em três competições diferentes, a maior parte aconteceu na Taça dos Clubes Campeões Europeus/UEFA Champions League, na qual o saldo como visitante é o mais desfavorável aos "encarnados", com uma vitória e três derrotas. Na Taça UEFA/UEFA Europa League o Benfica soma uma vitória, um empate e três derrotas, enquanto na Taça dos Vencedores das Taças regista-se uma vitória e duas derrotas.

O emblema de Lisboa pode moralizar-se com o facto de, apesar de poucos, as vitórias e o empate fora terem sido quase todos globalmente positivos, mesmo não ganhando desde 1997 em Itália. Aliás, nesse ano, na edição 1996/97 da Taça das Taças, foi a única vez em que uma vitória ou empate não deram o apuramento às "águias", eliminadas diante da Fiorentina. De resto, os triunfos frente a Juventus (Taça dos Campeões, 1967/68) e Roma (Taça UEFA, 1982/83), bem como o nulo igualmente com os "bianconeri" (UEFA Europa League, 2013/14), ditaram a passagem à fase seguinte.

Apesar da prova ainda ainda estar no início, à luz desta estatística o Benfica sabe quão importante é para o futuro conseguir um resultado positivo em Nápoles, frente a uma equipa que em seis duelos com conjuntos portugueses venceu dois, empatou três e foi derrotada apenas uma vez.

Conheça mais detalhes dos jogos entre Benfica e equipas italianas no dossier de imprensa do jogo da segunda jornada.

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