Deslumbre-se com o golo maravilhoso de Zidane

"Marcar daquela maneira na [UEFA] Champions League... se tem de acontecer uma vez na vida, então bom, aconteceu naquela noite, na final", disse Zinédine Zidane sobre o seu remate de tirar o fôlego na decisão de 2002, no Hampden Park, em Glasgow.

Um estádio que fora palco da famosa final de 1960 – quando Alfredo Di Stéfano e Ferenc Puskás, do Real Madrid, marcaram entre si os sete golos ao Eintracht Frankfurt numa exibição deslumbrante de futebol ofensivo – foi o local onde os "brancos" defrontaram outra equipa alemã, o Bayer 04 Leverkusen.

O que conseguiram foi, em grande parte, graças a Zidane, que majestosamente fez o golo decisivo na vitória por 2-1 dos "merengues". Sem surpresa, é um dos candidatos mais votados na eleição do melhor golo da UEFA.

O criativo estava dentro da área do Leverkusen quando Roberto Carlos fez um dos seus cruzamentos habituais desde a esquerda, fazendo a bola chegar em arco ao centro da área. De olhos fixos na bola a cair, de concentração personificada, Zidane rematou de pé esquerdo, fazendo a bola passar sobre Jörg Butt.

"Aquele remate foi um grande momento para mim, pois não havia ainda ganho qualquer troféu", disso o antigo internacional francês. "Por isso, sim, é uma das minhas grandes memórias, a par de ter erguido a taça no Campeonato do Mundo [em 2006] porque, como jogador, o sonho é disputar essas partidas. Quando se ganha e ergue um troféu, é um momento extraordinário."

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