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Koscielny mantém os pés assentes no chão

Laurent Koscielny, o "camisola 6" do Arsenal, passou dos escalões inferiores para os grandes palcos da UEFA Champions League e fala à Champions Matchday sobre a sua ascensão.

Koscielny mantém os pés assentes no chão
Koscielny mantém os pés assentes no chão ©UEFA.com

O futebol tem a capacidade de nos erguer, de nos virar de cabeça para baixo e de nos colocar a voar. E Laurent Koscielny, "camisola 6" do Arsenal FC, sabe-o melhor do que ninguém.

Várias vezes, como quando brilhou a grande altura no triunfo da turma londrina, por 2-1, sobre o FC Barcelona, em 2011, Koscielny entusiasmou os adeptos dos "gunners" com irrepreensíveis actuações defensivas e com uma compostura a fazer lembrar Beckenbauer. Outras vezes, porém, mostrou grandes dificuldades em lidar com a má forma e com a falta de confiança.

Mas o carácter do internacional francês tem-lhe permitido erguer-se sempre e ressurgir mais forte. Trata-se de uma característica que desenvolveu ainda jovem, no EA Guingamp, onde não conseguiu singrar como lateral. "A minha posição natural era a de defesa-central, mas eu não podia jogar aí, porque tinham muitos jogadores experientes nessa posição. Eu ainda era bastante novo e colocaram-me a jogar como lateral", recorda. "São coisas que acontecem e isso acabou por me ajudar quando me mudei para o Tours. Construí a minha carreira, lutei, nunca desisti e continuo a nunca desistir."

Essa determinação valeu-lhe, em 2009, a transferência para o FC Lorient e, um ano depois, para o Norte de Londres. Sobre ele, Arsène Wenger afirmou: "Se pensarmos que, até 2009, actuou no segundo escalão do futebol francês e que agora o faz ao mais alto nível na Premier League e ao serviço do seu país, o seu desenvolvimento tem sido absolutamente excepcional."

As temporadas que Koscielny passou a jogar nos escalões inferiores fazem com que, mesmo nos momentos em que a vida no Arsenal se encontra mais complicada, ele se lembre de quanto é afortunado. "Tudo pode acontecer quando nos esforçamos e somos humildes", salienta. "Pensar nisso ajuda-me a manter os pés assentes na terra e a perceber a sorte que tenho por ser um futebolista profissional e por ter oportunidade de jogar na Champions League, em estádios maravilhosos."

Esta é uma versão abreviada de um artigo que pode ser lido na íntegra na mais recente edição da Champions Matchday, disponível em versão digital na Apple Newsstand e no Zinio, bem como na sua versão impressa. Pode seguir a publicação via Twitter em @ChampionsMag. 

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