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Le Saux em conversa com o UEFA.com

O antigo defesa do Chelsea, Graeme Le Saux, tem sido uma presença notada no UEFA Champions Festival e tirou algum tempo para responder às questões dos utilizadores do UEFA.com na terceira conversa no Google+.

Graeme Le Saux fala ao UEFA.com no UEFA Champions Festival
Graeme Le Saux fala ao UEFA.com no UEFA Champions Festival ©UEFA.com

Pioneiro de uma geração de laterais extravagantes, Graeme Le Saux foi outrora o defesa mais caro no futebol inglês. O antigo internacional inglês realizou 210 jogos pelo Chelsea FC durante duas passagens pelo clube londrino. E depois de ter acolhido quatro finais europeias, a intimidade do balneário do Olympiastadion foi o cenário ideal para o ex-jogador responder às perguntas dos utilizadores.

Bryan Waters: Enquanto antigo defesa, o que faria para travar os jogadores mais perigosos do Bayern, como Arjen Robben, Franck Ribéry e Mario Gomez?

Le Saux: O mais importante, do ponto-de-vista defensivo, é impedir os extremos. Por isso o mais interessante vai ser saber se Roberto Di Matteo opta por um 4-4-2 ou se mantém o 4-3-3. Quando se actua em 4-3-3, não existe muita protecção à frente dos laterais, por isso, independentemente de quem jogar, tem que levar as suas responsabilidades defensivas muito a sério, porque Robben e Ribéry são os jogadores-chave do Bayern: são rigorosos a defender mas também são capazes de revolucionar um jogo.

Jason Andrews: Dada a sua experiência europeia, qual foi o melhor jogador que defrontou?

Le Saux: É difícil dizer, mas provavelmente foi Luís Figo. Penso que, quando nos fazem este tipo de perguntas, é que nos apercebemos a sorte que tivemos em atingir esse nível competitivo.

Mas enquanto defesa, se estivermos muito concentrados, bem fisicamente e com o ritmo, conseguem-se evitar situações complicadas, mas não houve nada mais recompensador do que defrontar [Zinédine] Zidane.

Sam Crompton: Foi companheiro de equipa de Di Matteo. Alguma vez pensou que ele se tornaria treinador?

Le Saux: Era algo em que eu nunca teria apostado, mas acho que o fez devido ao abandono prematuro da modalidade, devido a uma lesão horrível.

E depois de ter estado dois ou três anos afastado, penso que achou que tinha assuntos por resolver. Deu a volta à época do clube ao conquistar a Taça de Inglaterra e depois ao atingir esta final, por isso fez um trabalho fantástico e dá para ver que está muito tranquilo na forma como aborda o jogo.

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