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Entrevista: Diogo Dalot fala sobre duelo com o Atlético, trabalhar com Ralf Rangnick e a formação no Porto

"Estamos numa caminhada e esperamos continuar a melhorar", diz o jogador de 22 anos, com o Manchester United a preparar-se para defrontar o Atlético, na segunda mão dos oitavos-de-final.

Diogo Dalot no aquecimento antes do jogo entre Manchester United e Young Boys na fase de grupos
Diogo Dalot no aquecimento antes do jogo entre Manchester United e Young Boys na fase de grupos Getty Images

Contratado ao Porto em 2018, o defesa Diogo Dalot teve que lutar pelo seu espaço no Manchester United, mas o jogador de 22 anos quer ter ainda mais tempo de jogo.

Com a sua equipa a preparar-se para receber o Atlético de Madrid na segunda mão dos oitavos-de-final da UEFA Champions League, o internacional português fala sobre um Atlético difícil de defrontar, a mentalidade de Ralf Rangnick e a formação no Porto.

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Sobre a mentalidade do Atlético

Atlético - Manchester United: confronto nos oitavos-de-final

Quando penso no Atlético, penso na forma intensa como compete e no desejo por obter sempre algo mais. Os seus jogadores dão o máximo de si em qualquer lance e em qualquer jogo, como se fosse o último da sua carreira.

Assim, temos de estar preparados para tudo, porque é uma equipa fantástica, não só no campeonato espanhol mas também na Champions League. Têm feito uma temporada fantástica e nos últimos dois anos mostraram do que são capazes. Tenho a certeza que vai ser um jogo muito bom de ver e espero que consigamos apurar-nos.

Diogo Dalot jogou pelo Porto frente ao Liverpool em 2018
Diogo Dalot jogou pelo Porto frente ao Liverpool em 2018 Getty Images

A formação no Porto

Para cada jovem jogador que cresce num grande clube como o Porto, é preciso aprender os valores do clube. Quando digo valores, quero dizer a maneira como se deve trabalhar todos os dias, a maneira como se aborda cada treino e cada jogo. Tive a sorte de crescer nesse ambiente de exigência desde os dez anos. Trata-se de ser profissional todos os dias, sentir a paixão em tudo o que se faz e sentir a energia dos adeptos.

Trabalhar com Ralf Rangnick

Todos os golos do Man. United na fase de grupos

Ralf fala muito sobre antecipação e ser pró-activo, e isso é uma das coisas que mais tenho trabalhado, porque às vezes estar no lugar certo na hora certa pode evitar cometer erros que custem caro à equipa.

Temos um estilo de jogo exigente, em que é preciso pressionar alto mas sem perder o equilíbrio na retaguarda. E quando a equipa tem a bola, os laterais precisam ser ofensivos, mas também ser rápidos e inteligentes o suficiente para defender quando perdemos a posse. É exigente, mas estamos num clube onde tudo é exigente e altamente competitivo.

Sobre lutar pelo seu espaço

Diogo Dalot celebra com Marcus Rashford
Diogo Dalot celebra com Marcus Rashford Visionhaus/Getty Images

A competitividade só traz coisas boas. Seja porque é preciso conquistar um lugar na equipa ou porque não o queremos perder. No fim de contas, se essa competitividade for saudável e para o bem da equipa, todos ganham.

Entendo que, quando não se joga, alguém se possa sentir desmoralizado e se aplique menos nos treinos, até porque já se passou comigo. Mas os períodos menos positivos não duram para sempre. No meu caso, nos primeiros tempos no clube não tive muito tempo de jogo e sofri algumas lesões, mas consegui dar a volta pensando positivo e não me poupando a esforços. Assim, os últimos meses, já desde a época passada, foram bons para mim, mas ainda quero mais.

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