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1962/63: Altafini derruba Benfica

1962/63: Altafini derruba Benfica
1962/63: Altafini derruba Benfica ©UEFA.com

AC Milan 2-1 Benfica
(Altafini 58 69; Eusébio 19)
Wembley, Londres

Gianni Rivera, Cesare Maldini e Giovanni Trapattoni foram apenas três das razões que estiveram na base do primeiro triunfo do AC Milan na Taça dos Clubes Campeões Europeus, na edição de 1962/63. Outra foi, seguramente, a veia goleadora do brasileiro de nascimento, entretanto naturalizado italiano, José Altafini. O avançado da formação transalpina apontou 14 golos na competição - incluindo oito tentos frente ao US Luxembourg, na primeira eliminatória -, numa memorável campanha ao longo da qual a formação de Nereo Rocco deixou pelo caminho o Ipswich Town FC, o Galatasaray SK e o Dundee FC.

"Rei" Eusébio a marcar
O Dundee tornou-se na segunda equipa escocesa a atingir as meias-finais da competição, igualando o feito conseguido pelo Hibernian FC em 1956, mas o triunfo por 1-0 obtido em Dens Park apenas serviu de consolação, face à goleada encaixada em San Siro (5-1), na primeira mão da meia-final. O Benfica, que procurava o terceiro título europeu consecutivo, teve de atravessar um caminho bastante mais duro para chegar a Wembley. Depois de um espectacular "hat-trick" de Eusébio ter atirado o IFK Norrköping para fora da prova, os detentores do ceptro europeu apuraram-se à justa nos quartos-de-final, no confronto com o Dukla de Praga (agora FC Príbram). Para chegarem ao grande jogo, os "encarnados" bateram o Feyenoord, por 2-1, construindo um resultado de 3-1 no total da eliminatória.

Altafini resolve
O Benfica alcançou a final após um percurso de respeito, mas o papel de tomba-gigantes seria desempenhado pelo RSC Anderlecht. A estreia da formação belga não poderia ter reservado grau de dificuldade mais elevado, pois logo na pré-eliminatória tiveram pela frente um duelo com o Real Madrid. Contudo, após um empate a três golos na capital espanhola, o Anderlecht venceu em Bruxelas, por 1-0. A final colocou também frente-a-frente dois especialistas na arte de marcar golos: os avançados Altafini e Eusébio. O antigo internacional português inaugurou o marcador na etapa inicial, mas o dianteiro dos milaneses respondeu no segundo período, estabelecendo os números do triunfo do Milan na sequência de duas assistências do criativo Rivera.