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Portugueses nos oitavos-de-final: o que fizeram e o que esperar

Ao todo, haverá 21 internacionais portugueses em acção na próxima fase, dez deles ao serviço de equipas estrangeiras. Olhamos para o que já fizeram e para o que podem fazer.

Bernardo Silva é um dos 21 internacionais portugueses presentes nos oitavos-de-final da UEFA Champions League 2016/17
Bernardo Silva é um dos 21 internacionais portugueses presentes nos oitavos-de-final da UEFA Champions League 2016/17 ©AFP/Getty Images

Os oitavos-de-final da UEFA Champions League, cujo sorteio teve lugar na segunda-feira, vão continuar a ter um considerável sabor português. Para além da presença de SL Benfica e FC Porto, haverá ainda dez internacionais portugueses – e um treinador português, Leonardo Jardim – em representação de equipas estrangeiras.

Ao todo, contando com os jogadores de "águias" e "dragões", serão 21 os internacionais lusos em acção na próxima etapa da mais importante competição europeia de clubes. Olhamos para o que já fizeram na prova e para o que podem dar às respectivas equipas.

Veja o golo de André Silva que valeu a vitória ao Porto na recepção ao Club Brugge

O Porto conta no seu plantel com cinco internacionais portugueses. Três deles – Rúben Neves, André André e Silvestre Varela – não tiveram muitas oportunidades ao longo da fase de grupos, mas Danilo Pereira e, sobretudo, André Silva foram peças fulcrais da equipa e sê-lo-ão certamente também nos oitavos-de-final, frente à Juventus. O destaque vai, claro, para o jovem André Silva. A realizar uma temporada fantástica, na qual se estreou também pela selecção principal de Portugal, pela qual já quatro golos, o avançado de 21 anos brilhou a grande altura nesta sua primeira presença em fases de grupos da UEFA Champions League, com quatro golos e duas assistências.

Já o Benfica tem no plantel seis internacionais lusitanos: Eliseu, André Almeida, Nélson Semedo, Pizzi, Rafa Silva e Gonçalo Guedes. Os dois primeiros não são habituais titulares mas, entre os restantes, Pizzi é imprescindível no meio-campo das "águias" e esteve em todos os jogos na fase de grupos, tal como os jovens Nélson Semedo e Gonçalo Guedes. Ambos estão em época de clara afirmação e somaram, respectivamente, um e dois golos na fase de grupos. Rafa, por seu lado, parece totalmente recuperado da lesão que o apoquentou e começa a ganhar espaço no “onze”, podendo vir a revelar-se importante no embate com o poderoso Dortmund nos oitavos-de-final.

Reveja o grande golo de Nélson Semedo frente ao Besiktas

O Dortmund é, precisamente, uma das sete equipas estrangeiras que conta com talento português para atacar a segunda metade da UEFA Champions League. Raphael Guerreiro esteve lesionado, o que o impediu de alinhar mais do que três jogos na fase de grupos, mas conseguiu, ainda assim, marcar um golo e já deu provas de ser uma mais-valia na jovem e ofensiva equipa de Thomas Tuchel, na qual actua no meio-campo e não como defesa-esquerdo. Também na Alemanha, o Bayern tem, a espaços, dado a Renato Sanches a oportunidade de sentir o que é representar o gigante da Baviera numa competição como a Champions League. Dentro de dois meses, mais ambientado ao país e ao clube, o jovem médio poderá encontrar frente ao Arsenal o momento certo para se afirmar em definitivo na equipa.

Recorde o fantástico livre de Cristiano Ronaldo frente ao Sporting, na primeira jornada

Da Alemanha saltamos para Espanha, onde são vários os internacionais portugueses ainda em prova. No Real Madrid, Pepe e Cristiano Ronaldo são, obviamente, peças fundamentais e titulares indiscutíveis, ainda que o avançado – melhor marcador de sempre da competição – tenha estado longe de mostrar nesta fase de grupos a veia goleadora que evidenciou em anteriores edições. Talvez se esteja a guardar para os oitavos-de-final, nos quais os "merengues" vão medir forças com o Nápoles. E há ainda Fábio Coentrão, recuperado de longa lesão e suplente de luxo de Marcelo no lado esquerdo da defesa.

No Barcelona, André Gomes tem conseguido jogar com regularidade sem desiludir no sempre muito competitivo meio-campo do Barcelona (esteve em cinco jogos na fase de grupos), enquanto no Atlético o também médio Tiago somou apenas 106 minutos – espalhados por três jogos – na fase de grupos, mas a sua experiência pode ser arma importante para Diego Simeone na próxima ronda ante o Leverkusen. Há ainda Daniel Carriço, no Sevilha, que contudo não tem sido aposta regular na turma de Jorge Sampaoli esta temporada, tendo apenas actuado uma vez – como suplente utilizado – nesta fase de grupos.

Por fim, em França, num Mónaco de Leonardo Jardim em grande plano nesta primeira metade da época, estão João Moutinho e Bernardo Silva. Moutinho totalizou 320 minutos em cinco jogos na fase de grupos, recuperando 19 bolas, e, experiente, pode conferir ao meio-campo monegasco serenidade frente a um Manchester City que, certamente, irá ter mais posse de bola. No entanto, certamente encontrará dificuldade em lidar com a velocidade e criatividade de Bernardo Silva – autor de dois golos na fase de grupos – quando a turma da Ligue 1 sair para o contra-ataque.

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