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Terry apela à coragem do Chelsea

O capitão do Chelsea, John Terry, fala ao UEFA.com sobre como aprendeu com Marcel Desailly, como é trabalhar com o treinador José Mourinho e o embate ante o Atlético de Madrid.

Terry apela à coragem do Chelsea
Terry apela à coragem do Chelsea ©UEFA.com

Já com várias frustrações vividas na tentativa de conquistar a "taça das orelhas grandes", John Terry disse ao UEFA.com que as desilusões sentidas na UEFA Champions League continuam a inspirá-lo, na preparação do embate entre Chelsea FC e Club Atlético de Madrid, nas meias-finais.

Numa altura em que está prestes a participar pela sexta vez nas meias-finais da UEFA Champions League, Terry continua altamente motivado para conquistar o troféu, apesar das marcas profundas deixadas pelos azares do passado. Derrotado pelo Manchester United FC na final de 2008, em Moscovo, muito por culpa do pontapé que falhou no desempate, Terry conquistou o troféu em Munique, quatro anos depois, mas apenas como capitão de equipa, já que falhou a final por castigo.

O inglês de 33 anos está ciente da importância da UEFA Champions League desde o tempo em que fez dupla na defesa dos londrinos com Marcel Desailly, um jogador que venceu o Campeonato do Mundo de 1998 e o UEFA EURO 2000 ao serviço da França. "O Desailly estaria ali, na apresentação da equipa, e diria: 'John, ouve o hino da Champions League. É isto que quererás ouvir época após época'", explicou Terry ao UEFA.com.

"Ele estava no final da carreira. Era um homem que tinha ganho tudo e nem precisava de estar moralizado para estes encontros, mas queria vencer jogo após jogo e estar envolvido nestas grandes noites de UEFA Champions League. Ainda agora sinto arrepios nas pernas. Nunca esquecerei aquelas noites ao lado de Desailly na UEFA Champions League".

Terry sentiu dificuldades em esquecer o trauma da final de 2008, quando tinha 27 anos e cumpria a 13ª época ao serviço do Chelsea. Os 90 minutos e o prolongamento chegaram ao fim com 1-1 no marcador, tal como aconteceria quatro anos depois, e Terry foi chamado para converter o décimo remate, que poderia valer a conquista do troféu. No início desta época, Wayne Rooney, que estava no banco depois de ter sido substituído, afirmou ao UEFA.com: "O John é um excelente marcador de grandes penalidades, estava convencido que ele ia marcar".

Terry escorregou, falhou o remate e o troféu foi para o United. "Tive dificuldades em dormir durante meses", confessou Terry. "Uma hora aqui, outra hora ali, e ainda hoje acordo a meio da noite a pensar nisso, mas ao mesmo tempo serve de motivação e incentivo. Foi esta determinação de toda a equipa, e não apenas a minha, que mostrámos no ano em que conquistámos o troféu. Sempre com ambição de ter sucesso".

A última vez que Chelsea e Atlético se defrontaram foi na SuperTaça Europeia de 2012, quando os ingleses apresentaram um nível de determinação surpreendentemente baixo. "Eu estava castigado, mas antes do jogo estive a assistir ao aquecimento das equipas, e depois vi o treinador Diego Simeone a gritar com os jogadores durante todo o desafio", recordou Terry.

"Foram muito mais ambiciosos do que nós naquele jogo, o desafio teve mais importância para eles do que para nós, o que é uma frustração, pois encontros como a final da UEFA Champions League ou a SuperTaça Europeia não acontecem todos os dias. Desta vez teremos de estar atentos a este aspecto, o Atlético mostra uma enorme vontade de vencer e tem provado isso na Liga espanhola. Já é uma grande proeza ter chegado até aqui na UEFA Champions League".

Para assistir à entrevista completa, clique no vídeo acima.

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