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História até agora: FC Zenit

O Zenit foi a primeira equipa a qualificar-se com seis pontos e apenas ganhou um jogo dos nove disputados depois da pausa de Inverno, mas Hulk é a esperança frente ao Dortmund.

O FC Zenit entrou para a presente edição da UEFA Champions League com algo a provar, depois de na última época, apesar dos reforços de renome, não ter conseguido ir além da fase de grupos. E, desta feita, tudo correu melhor, com a turma russa a seguir para os oitavos-de-final pela segunda vez na sua história, apesar de o ter conseguido com um novo recorde mínimo de apenas seis pontos.

História até agora
Apesar de o Zenit ter até dado boa conta de si na derrota por 3-1 em casa do Club Atlético de Madrid, na primeira jornada, um decepcionante nulo na recepção ao FK Austria Wien, na segunda jornada, deixou bem patentes as dificuldades evidenciadas pela formação orientada por Luciano Spalletti no capítulo da finalização, depois de nas pré-eliminatórias ter marcador um total de 14 golos frente a FC Nordsjælland e FC Paços Ferreira.

Contudo, uma vitória por 1-0 no terreno do FC Porto, graças a um golo de Aleksandr Kerzhakov a quatro minutos do apito final, tranquilizou os homens de São Petersburgo. Seguiram-se empates a um golo na recepção ao Porto e na visita ao Atlético, que abriram as portas do apuramento, e nem uma derrota por 4-1 em casa do Áustria, na sexta jornada, impediu a formação russa de seguir em frente como segunda classificada do Grupo A, com mais um ponto que o Porto, terceiro classificado.

Momento-chave
O Zenit tinha visto chegar ao fim uma série de sete vitórias consecutivas na Liga russa dias antes de receber o Porto, na quarta jornada. O encontro estava empatado 1-1 quando Hulk, que havia restabelecido a igualdade a meio do primeiro tempo, teve oportunidade de colocar a sua equipa na frente na transformação de uma grande penalidade. Contudo, o antigo jogador do Porto viu o seu penalty defendido por Helton e o Zenit perdeu a oportunidade de garantir os três pontos e praticamente selar, logo ali, a qualificação. Assim, teve de sofrer até ao fim.

Jogador mais importante: Hulk
O internacional brasileiro é, sem margem para qualquer dúvida, a peça-chave do Zenit, mostrando-se constantemente capaz de criar lances de perigo a partir do nada. Chega mesmo a parecer, por vezes, que o atacante de 27 anos carrega nas suas costas todas as expectativas da equipa, dada a sua por vezes excessiva vontade de resolver ele mesmo as coisas. Mas Spalletti estará de certo contar que Hulk se mantenha apto e em forma, pois o Zenit é claramente uma equipa mais fraca sem o brasileiro no seu melhor.

Estrela em ascensão: Yuri Lodygin
Encontrar um sucessor para o já veterano Vyacheslav Malafeev nunca seria fácil, mas Lodygin, de 23 anos, mostrou que o futuro das balizas do Zenit pode estar já garantido. Criado na Grécia, o jovem guardião tem-se mostrado dominador dentro da sua grande área e efectuado defesas de enorme qualidade ao longo de toda a primeira metade da temporada. Embora ainda possa vir a melhorar o seu posicionamento e a avaliação de certos lances, é de esperar que venha a ser uma das figuras do clube e da sua selecção durante largos anos.

Número: 23
Hulk efectuou um total de 23 remates na direcção do alvo durante a fase de grupos, mais do que qualquer outro jogador nesta fase. Contudo, marcou apenas dois golos. Um claro indicador das dificuldades de finalização evidenciadas por um Zenit que em seis jogos no Grupo A só apontou cinco tentos.

Luciano Spalletti no encontro da sexta jornada
Luciano Spalletti no encontro da sexta jornada©Getty Images

Próximo desafio: Borussia Dortmund
(Casa: 25 de Fevereiro; Fora: 19 de Março)
O Zenit não é, neste momento, uma equipa muito confiante, tendo vencido apenas um dos nove jogos que disputou desde o final de Outubro. A paragem de Inverno na Rússia não poderia vir em melhor altura para Spalletti e é imperativo que o técnico italiano a utilize para resolver os problemas que a equipa tem vindo a evidenciar. A tarefa não será nada fácil, dado que o seu primeiro encontro oficial de 2014 será precisamente frente ao Dortmund. Para além disso, a formação alemã sabe o que é jogar no frio do Leste da Europa em Fevereiro, dado que afastou o FC Shakhtar Donetsk nesta mesma fase da prova na última temporada, rumo à final de Londres. O Zenit terá, pois, de melhorar muito se quiser, pela primeira vez na sua história, chegar aos quartos-de-final.

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