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United com queda para a emoção

O Manchester United discutiu o título europeu em quatro finais. O UEFA.com recorda as três vitórias dos ingleses, em que sofreram bastante para alcançar o êxito.

Bobby Charlton, do Manchester United, e Mário Coluna, do Benfica, na final de 1968
Bobby Charlton, do Manchester United, e Mário Coluna, do Benfica, na final de 1968 ©Getty Images

Para o Manchester United FC, três vezes campeão europeu de clubes, parece que a vitória na mais importante das provas da UEFA tem sempre de envolver uma enorme dose de emoção. O UEFA.com recorda os anteriores triunfos da formação inglesa, e também o que escapou, precisamente frente ao adversário de sábado, o FC Barcelona.

1967/68 Manchester United FC 4-1 Benfica
Dez anos após o desastre aéreo de Munique, que custou a vida a oito dos seus jogadores, a equipa do United reconstruída por Matt Busby tornou-se na primeira formação inglesa a conquistar a Taça dos Clubes Campeões Europeus, numa noite repleta de emoções no Wembley Stadium. Bobby Charlton, um dos sobreviventes de Munique, colocou a turma de Manchester em vantagem, mas Jaime Graça, à passagem dos 80 minutos, restabeleceu a igualdade para o Benfica, que poderia ter chegado à vitória no último minuto, quando Alex Stepney negou o golo a Eusébio. Em vez disso, no prolongamento, acabou por ser o United a marcar por três vezes no curto espaço de quatro minutos, por intermédio de George Best, Brian Kidd e Charlton.

1998/99 Manchester United FC 2-1 FC Bayern München
Milagre em Camp Nou é o título deste capítulo da autobiografia de Alex Ferguson, onde recorda o inesquecível segundo título europeu conquistado pelo United. As fitas com as cores do Bayern tinham já sido colocadas no troféu quando, à entrada para o período de descontos do segundo tempo, a formação germânica vencia por 1-0, fruto de um golo de Mario Basler, logo aos seis minutos de jogo. E a vantagem do Bayern podia até ser maior, não tivesse a trave da baliza adversária negado os remates de Mehmet Scholl e Carsten Jancker. Mas dois pontapés de canto cobrados por David Beckham deram origem a dois golos ao cair do pano para o United, com Teddy Sheringham a restabelecer a igualdade antes de Ole Gunnar Solskjær marcar, de pé direito, o golo da vitória.

2007/08 Manchester United FC 1-1 Chelsea FC (6-5 no desempate por penalties)
O United levou consigo o clima de Manchester para Moscovo e a sorte esteve do seu lado na conquista do terceiro título de campeão europeu do seu historial, naquela que foi a primeira final 100 por cento inglesa da história da UEFA Champions League. Embora Cristiano Ronaldo tenha, de cabeça, colocado os "red devils" em vantagem, Frank Lampard restabeleceu a igualdade em cima do intervalo. O médio inglês e Didier Drogba acertaram, depois, nos postes e, apesar de Drogba ter sido expulso já no prolongamento, o jogo seguiu mesmo para a decisão no desempate por pontapés da marca de grande penalidade, onde o Chelsea teria vencido, não tivesse John Terry escorregado antes de bater contra o poste aquele que era o potencial penalty da vitória. Em vez disso, Edwin van der Sar defendeu, depois, a grande penalidade batida por Nicolas Anelka e assegurou o triunfo do United, 50 anos após Munique.

2008/09 FC Barcelona 2-0 Manchester United FC
O sonho do United em tornar-se na primeira equipa a defender com êxito a conquista da UEFA Champions League caiu por terra em Roma, onde a formação inglesa foi justamente batida pelo Barcelona. A promessa deixada pelos perigosos remates de Ronaldo nos instantes iniciais do encontro desvaneceu-se mal Samuel Eto'o bateu Van der Sar com um remate colocado entre o guardião holandês e o poste mais próximo, logo aos dez minutos. Os pupilos de Alex Ferguson tinham derrotado a turma catalã nas meias-finais um ano antes, mas Lionel Messi acabou por garantir que tal não se repetiria, ao confirmar a supremacia do Barça com um bonito golo de cabeça, a 20 minutos do apito final.