Wenger resignado à "melhor equipa da Europa"

O treinador do FC Barcelona, Josep Guardiola, destacou a influência de alguns dos elementos mais discretos da sua equipa em susterem a ameaça colocada pelo Arsenal FC na segunda mão dos oitavos-de-final da UEFA Champions League. Derrotado por 3-1 e por 4-3 no total, Arsène Wenger permaneceu magnânimo na derrota.

Josep Guardiola, treinador do Barcelona
Realizámos um jogo fantástico frente a 11 jogadores e também quando ficaram com menos um. Impedimos o adversário de fazer mais do que três passes seguidos e criámos muitas ocasiões de golo. Analisámos o jogo da primeira mão e decidimos o que devia ser alterado para esta partida. Eles possuem uma filosofia de jogo, mas nós não deixámos que a colocassem em prática.

O estádio pareceu fantástico esta noite e os nossos adeptos foram magníficos; ajudaram-nos muito. Podemos destacar os golos do [Lionel] Messi ou os passes do [Andrés] Iniesta, mas também é preciso elogiar o trabalho realizado por jogadores como [Javier] Mascherano, que impediu vários ataques contrários. Estamos muito felizes com a nossa exibição e penso que merecemos o apuramento para os quartos-de-final porque no somatório das duas mãos fomos os melhores.

Arsène Wenger, treinador do Arsenal
Perdemos frente a uma boa equipa. Na primeira parte resistimos à pressão e havia possibilidades de nos apurarmos. Fomos derrotados por uma equipa excelente – a melhor da Europa. Estamos fora, mas quando se defronta o Barcelona sabemos que vai ser complicado.

Ainda assim estou convencido que na segunda parte, com o resultado em 1-1, podíamos ter feito melhor se tivéssemos 11 contra 11. Assim que ficámos reduzidos a dez jogadores foi muito duro. Passámos por dificuldades na primeira parte, altura em que fomos completamente dominados. O Barcelona portou-se como se estivesse num jogo de póquer e deu o seu melhor na primeira parte. Depois do cartão vermelho as coisas pioraram.