Diarra apela à força do Bordéus
terça-feira, 6 de abril de 2010
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Alou Diarra espera que o Bordéus mostre ter em si a força mental necessária para dar a volta à derrota por 3-1 sofrida no primeiro jogo e desvaloriza as ausências de Lisandro e Sidney Govou do lado do Lyon.
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O capitão do FC Girondins de Bordeaux, Alou Diarra, lembrou que a segunda mão dos quartos-de-final da UEFA Champions League, com o Olympique Lyonnais, será um sério teste à "força mental" da equipa, que procurará virar a derrota por 3-1 sofrida no primeiro jogo.
Têm sido dias complicados para o Bordéus, que depois da derrota no Stade de Gerland, na passada terça-feira, se viu derrotado no sábado, em casa, por 2-1, pelo AS Nancy-Lorraine, resultado que permitiu ao Lyon assumir o comando da Liga francesa. Diarra, que em 2007 trocou precisamente o Lyon pelo Bordéus, e que falhou a partida da primeira mão devido a castigo, afirmou: "Vamos ter de demonstrar toda a nossa força mental para conseguirmos reagir. Depois do primeiro jogo, sabemos que tudo é possível".
De facto, há já algum tempo que o Bordéus tem vindo a apresentar uma evidente irregularidade exibicional e vem de três derrotas nos últimos três jogos, nos quais sofreu oito golos. "Temos revelado dificuldades na defesa, é verdade, e teremos de as superar", acrescentou Diarra. "Teremos de mostrar em campo que somos capazes de o fazer. Conversámos muito entre nós. Não há necessidade de colocar uma pressão exagerada. Acima de tudo, devemos desfrutar do jogo".
Os castigos, do lado do Lyon, de Lisandro, autor de dois golos na primeira mão, e do seu parceiro de ataque, Sidney Govou, poderão conferir um alento extra ao Bordéus, mas Diarra desvaloriza o facto. "As ausências de Lisandro e Govou não constituem verdadeiramente uma grande vantagem", explicou o médio de 28 anos. "Os jogadores que irão jogar no seu lugar darão tudo para mostrar que estão à altura. O Lyon tem uma excelente equipa e suplentes de grande qualidade". O Bordéus está, então, dependente daquilo que for capaz de fazer. "Todos na equipa têm as suas próprias responsabilidades, mas é em conjunto que vamos conseguir seguir em frente", concluiu Diarra.